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Azul e branco tomam conta das ruas de Londrina
Classificação para a final do Paranaense estimulou um desfile das mais variadas camisas do Tubarão pela cidade
Torcida do Londrina ficou em êxtase com a maiúscula vitória diante do Atlético
A estudante Isabela Gomes de Oliveira esbanja confiança: "Agora vai ser 3 a 1"
Londrina amanheceu mais alviceleste. O céu, misturado com as nuvens, celebrava o feito da noite anterior do time que leva suas cores na bandeira. Pelas ruas, um desfile de camisas do Tubarão. Antigas, novas, tradicionais, diferentes, brancas, azuis, pretas. Todos estampando o orgulho de ver o time da cidade na decisão do Campeonato Paranaense após 22 anos e confirmando a vaga em uma partida épica, uma goleada por 4 a 1 de virada, sobre o Atlético.
A maioria não acreditava que o clube chegaria na decisão, principalmente após o revés em Curitiba, no jogo de ida, por 3 a 1. "Depois desse resultado, eu mantive a esperança, mas não tinha a certeza de que iríamos classificar", afirmou o funcionário público Rafael Faria, de 27 anos, que já comprou seu ingresso para a decisão.
Já o técnico de enfermagem Oscar Joaquim, de 47 anos, ainda estava meio descrente até quarta-feira pelo histórico recente do Tubarão de fracassar nos momentos de decisão. "Olha, eu não acreditava, pois sempre o time vai bem, mas chega na hora da decisão, dá algo errado e fica pelo caminho. Mas estou contente por ser uma final com dois times do interior. Londrina tem torcida, tem estádio e merece ter um time forte, que dispute títulos, sem essa panela de sempre", afirmou.
Já a estudante Isabela Gomes de Oliveira, de 15 anos, espera dar sorte de novo ao clube. No primeiro duelo contra o J.Malucelli nas quartas de final, ela cravou que seria 2 a 1 para o Tubarão e acertou. "Agora vai ser 3 a 1", apostou.
A torcida, novamente, deve ter papel decisivo nesta final do Paranaense. A tendência é que os 29 mil ingressos colocados à venda se esgotem até a manhã de sábado. Ontem, em poucas horas, mais de 4 mil entradas já haviam sido comercializadas. O mesmo deve ocorrer no jogo de volta. No Willie Davids, a capacidade é de pouco mais de 15 mil torcedores, que vão empurrar o time maringaense.
Do lado de lá ainda há um clima de revanche. A última vez que um time da cidade chegou à decisão do Estadual foi em 81, quando o Grêmio perdeu justamente para o Tubarão. Em um campeonato tradicionalmente decidido por times da capital, a rivalidade entre as cidades interioranas ganhou nova chance para renascer. "Será mais uma final do interior. Isso é importante para valorizar o futebol paranaense em todo o Estado. As duas equipes são merecedoras de estar nessa final. Acredito que teremos dois bons jogos pela frente", afirmou o capitão Dirceu.
O técnico Cláudio Tencati sabe que terá um adversário complicadíssimo pela frente. O Maringá é dono da melhor campanha do torneio. "O Maringá é uma grande equipe e não é à toa a que mais conquistou pontos na competição. Tem apresentado um belo futebol, ofensivo, inclusive, eliminando o Coritiba. Serão duas partidas bastante equilibradas, com chances reais das duas equipes serem campeãs", avaliou.
Tencati deve fazer apenas uma alteração na equipe para o duelo. O volante Bidia está à disposição após cumprir suspensão e deve retornar à equipe no lugar de Anderson.
Fatalidade
Foi sepultado ontem no Cemitério Jardim da Saudade, em Londrina, o corpo de Celso Roberto Nascimento Costa. Torcedor do LEC, ele tinha 56 anos e morreu após sofrer um mal súbito na arquibancada do estádio do Café ao final do jogo do Tubarão contra o Atlético.
Continue lendo:
- Malucelli quer Café tomado pela torcida
- Gestor descarta priorizar Estadual
- Organizada descarta conflito com rivais
A maioria não acreditava que o clube chegaria na decisão, principalmente após o revés em Curitiba, no jogo de ida, por 3 a 1. "Depois desse resultado, eu mantive a esperança, mas não tinha a certeza de que iríamos classificar", afirmou o funcionário público Rafael Faria, de 27 anos, que já comprou seu ingresso para a decisão.
Já o técnico de enfermagem Oscar Joaquim, de 47 anos, ainda estava meio descrente até quarta-feira pelo histórico recente do Tubarão de fracassar nos momentos de decisão. "Olha, eu não acreditava, pois sempre o time vai bem, mas chega na hora da decisão, dá algo errado e fica pelo caminho. Mas estou contente por ser uma final com dois times do interior. Londrina tem torcida, tem estádio e merece ter um time forte, que dispute títulos, sem essa panela de sempre", afirmou.
Já a estudante Isabela Gomes de Oliveira, de 15 anos, espera dar sorte de novo ao clube. No primeiro duelo contra o J.Malucelli nas quartas de final, ela cravou que seria 2 a 1 para o Tubarão e acertou. "Agora vai ser 3 a 1", apostou.
A torcida, novamente, deve ter papel decisivo nesta final do Paranaense. A tendência é que os 29 mil ingressos colocados à venda se esgotem até a manhã de sábado. Ontem, em poucas horas, mais de 4 mil entradas já haviam sido comercializadas. O mesmo deve ocorrer no jogo de volta. No Willie Davids, a capacidade é de pouco mais de 15 mil torcedores, que vão empurrar o time maringaense.
Do lado de lá ainda há um clima de revanche. A última vez que um time da cidade chegou à decisão do Estadual foi em 81, quando o Grêmio perdeu justamente para o Tubarão. Em um campeonato tradicionalmente decidido por times da capital, a rivalidade entre as cidades interioranas ganhou nova chance para renascer. "Será mais uma final do interior. Isso é importante para valorizar o futebol paranaense em todo o Estado. As duas equipes são merecedoras de estar nessa final. Acredito que teremos dois bons jogos pela frente", afirmou o capitão Dirceu.
O técnico Cláudio Tencati sabe que terá um adversário complicadíssimo pela frente. O Maringá é dono da melhor campanha do torneio. "O Maringá é uma grande equipe e não é à toa a que mais conquistou pontos na competição. Tem apresentado um belo futebol, ofensivo, inclusive, eliminando o Coritiba. Serão duas partidas bastante equilibradas, com chances reais das duas equipes serem campeãs", avaliou.
Tencati deve fazer apenas uma alteração na equipe para o duelo. O volante Bidia está à disposição após cumprir suspensão e deve retornar à equipe no lugar de Anderson.
Fatalidade
Foi sepultado ontem no Cemitério Jardim da Saudade, em Londrina, o corpo de Celso Roberto Nascimento Costa. Torcedor do LEC, ele tinha 56 anos e morreu após sofrer um mal súbito na arquibancada do estádio do Café ao final do jogo do Tubarão contra o Atlético.
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- Gestor descarta priorizar Estadual
- Organizada descarta conflito com rivais
Thiago Mossini
Reportagem Local-folha de londrina
Reportagem Local-folha de londrina
