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Escola profissionalizante quer ter 500 franqueados até 2018

O Cebrac, que transferiu sua sede para Londrina há dois anos, faturou R$ 150 milhões em 2013

Ricardo Chicarelli
Centro oferece hoje mais de 40 cursos profissionalizantes e tem cerca de 50 mil alunos no Brasil
Tendo faturado R$ 150 milhões no ano passado, o Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac) mantém um projeto ambicioso até 2018: aumentar de 143 para 500 o número de escolas espalhadas pelo País. A empresa aposta no sistema de franquias para obter esse salto de 250% em apenas quatro anos. Das atuais unidades, 120 já estão em mãos de franqueados. São mais de 40 cursos profissionalizantes e cerca de 50 mil alunos no Brasil.

Originário de Botucatu, o Cebrac mudou sua sede para Londrina há dois anos, onde ocupa os sete andares do Edifício Monções, no Calçadão, e emprega 100 pessoas. Segundo o presidente e fundador, Wilson Roberto Giustino, a empresa vem recebendo prêmios nacionais, o que aumentou sua visibilidade nos últimos anos e, em consequência, o número de franqueados. Quando deixou o interior paulista, o centro tinha 93 escolas.

Nos últimos dois anos, o Cebrac venceu o prêmio Melhores Franquias do Brasil, da Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, na categoria Treinamento e Cursos. E, por seis anos, recebe o selo de excelência em franchising, concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). "Esse reconhecimento ajudou bastante na nossa expansão", afirma.

Um franqueado, segundo o presidente, precisa investir entre R$ 200 mil e R$ 350 mil no negócio, o que inclui a taxa de franquia, a estrutura física, projeto arquitetônico e o capital de giro. Ele garante que vale a pena. "Tenho franqueado no Ceará com cinco escolas e que quer montar outras 10", ressalta.

O Cebrac oferece cursos em diversas áreas, como o de segurança digital e ética (tecnologia), negociação e venda (comercial), e auxiliar de farmácia de manipulação (saúde). Um dos mais tradicionais, segundo Giustino, é o de assistente administrativo completo. A duração é de um ano e meio, com aula de 3 horas uma vez por semana. "Nosso carro-chefe é o primeiro emprego, mas tem muita gente com experiência que nos procura para melhorar sua empregabilidade", afirma.

Mudança


Giustino diz que o principal motivo da transferência da sede da empresa para Londrina foi o aeroporto da cidade. "Quando recebíamos franqueados em Botucatu, eles tinham de descer em São Paulo ou Campinas e percorrer quase 300 quilômetros de carro. Pensamos em nos instalar em Campinas, mas lá não tínhamos escolas. Então, achamos mais prático mudar para Londrina", conta.

Na cidade, além de manter uma escola própria, o Cebrac tem suas áreas administrativa e de marketing e setor responsável pelo treinamento dos franqueados e dos funcionários deles. "Quando assume uma franquia, a pessoa passa três semanas aqui em treinamento nas várias áreas. Depois, nós ficamos três semanas acompanhando o franqueado na sua cidade", explica o presidente.

Também em Londrina, o centro realiza anualmente sua Feira Nacional do Empreendedorismo (FNE). Ao final do curso de assistente administrativo, todos os alunos são obrigados a apresentar um projeto de empresa. Cada escola escolhe o melhor e os representantes de todas vêm a Londrina disputar a etapa nacional. A próxima FNE será dia 23 de maio.
Nelson Bortolin
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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