Lava Jato: PF indicia mais de 30
Quatro doleiros presos, incluindo Alberto Youssef, "encabeçam" inquéritos, que foram levados para o Ministério Público Federal
Entre os indiciados estão 14 presos da carceragem da PF em Curitiba
Curitiba - A Polícia Federal (PF) concluiu ontem os inquéritos relativos à Operação Lava Jato, e indiciou pelo mais de 30 pessoas envolvidas no esquema que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões nos últimos anos. Entre os indiciados estão os 15 envolvidos que ainda permanecem presos (14 na carceragem da PF em Curitiba e um na PF em São Paulo). Os envolvidos devem responder por lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica, além de outros crimes contra o sistema financeiro.
O relatório da PF é dividido em quatro inquéritos e foram enviados ao juiz federal Sérgio Moro que, na sequência, deve encaminhar todos os documentos para o Ministério Público Federal (MPF). Cada um deles tem como ponto de partida a ampla atuação de um doleiro (Alberto Youssef, Nelma Kodama, Carlos Habib Chater e Raul Henrique Srour). A partir de agora a força-tarefa criada pelo MPF na semana passada vai analisar os inquéritos e decidir se oferece denúncia. Caso a denúncia seja aceita, todos os indiciados se transformam em réus e podem aguardar presos pela sentença.
Outros presos que continuam na carceragem da PF e que também foram indiciados são André Luis Paula dos Santos, Luccas Pace Junior, Carlos Alberto Pereira Costa, Carlos Alexandre de Souza Rocha, René Luiz Pereira, André Catão de Miranda, Faiçal Mohamed Nacirdine e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras. Segundo a PF, existe a possibilidade de abertura de outros inquéritos e de continuar as investigações mesmo após o indiciamento dos suspeitos até o momento.
A operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março e, no mesmo dia, a PF cumpriu 81 mandados de busca e apreensão, 18 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária e 19 mandados de condução coercitiva em 16 cidades paranaenses e nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso, além do Distrito Federal. Na segunda etapa da Lava Jato, no dia 11 de abril, a PF cumpriu 23 mandados expedidos pela Justiça Federal, sendo dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva e 15 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Macaé e Niterói.
A apuração da PF também trouxe à tona a ligação entre Alberto Youssef e o deputado federal André Vargas (PT-PR). Conforme investigações da PF, os dois atuaram juntos para tentar fechar um contrato milionário entre uma empresa ligada a Youssef e o Ministério da Saúde.
O relatório da PF é dividido em quatro inquéritos e foram enviados ao juiz federal Sérgio Moro que, na sequência, deve encaminhar todos os documentos para o Ministério Público Federal (MPF). Cada um deles tem como ponto de partida a ampla atuação de um doleiro (Alberto Youssef, Nelma Kodama, Carlos Habib Chater e Raul Henrique Srour). A partir de agora a força-tarefa criada pelo MPF na semana passada vai analisar os inquéritos e decidir se oferece denúncia. Caso a denúncia seja aceita, todos os indiciados se transformam em réus e podem aguardar presos pela sentença.
Outros presos que continuam na carceragem da PF e que também foram indiciados são André Luis Paula dos Santos, Luccas Pace Junior, Carlos Alberto Pereira Costa, Carlos Alexandre de Souza Rocha, René Luiz Pereira, André Catão de Miranda, Faiçal Mohamed Nacirdine e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras. Segundo a PF, existe a possibilidade de abertura de outros inquéritos e de continuar as investigações mesmo após o indiciamento dos suspeitos até o momento.
A operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março e, no mesmo dia, a PF cumpriu 81 mandados de busca e apreensão, 18 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária e 19 mandados de condução coercitiva em 16 cidades paranaenses e nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso, além do Distrito Federal. Na segunda etapa da Lava Jato, no dia 11 de abril, a PF cumpriu 23 mandados expedidos pela Justiça Federal, sendo dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva e 15 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Macaé e Niterói.
A apuração da PF também trouxe à tona a ligação entre Alberto Youssef e o deputado federal André Vargas (PT-PR). Conforme investigações da PF, os dois atuaram juntos para tentar fechar um contrato milionário entre uma empresa ligada a Youssef e o Ministério da Saúde.
Rubens Chueire Jr.
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
.gif)
.jpg)
