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Norte Pioneiro terá rede de gás natural

Sistema visa ao fornecimento do combustível para o setor industrial; 12 municípios da região integram o projeto

Cornélio Procópio - O Norte Pioneiro terá uma rede para distribuição de gás natural, com 420 quilômetros de extensão, que cortará a região no sentido Norte/Sul. O projeto de instalação da Rede de Distribuição de Gás Natural Projeto Centro-Norte do Paraná é de responsabilidade da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), uma empresa de economia mista, ou seja, tem participação do governo e da iniciativa privada na sociedade.

O principal objetivo é oferecer o combustível a empresas já instaladas e atender a novos empreendimentos que possam se instalar nos 16 municípios abrangidos pela rede, 12 deles do Norte Pioneiro e outros quatro próximos à região.

A rede se iniciará no município de Doutor Ulysses, na Região Metropolitana de Curitiba, aproveitando a estrutura do gasoduto Bolívia-Brasil que já passa pela região. De lá, o ramal seguirá para Jaguariaíva, finalizando em Cornélio Procópio e Ibiporã.

O assessor de meio ambiente da Compagas, Marco Aurélio Biesemeyer, afirma que não há prazo para execução da obra e que a capacidade da rede ainda será dimensionada dependendo do interesse da iniciativa privada pelo combustível. Por isso, segundo ele, também não é possível estabelecer o investimento no projeto neste momento.

Biesemeyer destaca que a rede será construída ao lado de rodovias, aproveitando a estrutura já existente. Ele explica que a rede não pode ser chamada de gasoduto, obra que se caracteriza por uma tubulação em linha reta e com maior dimensão.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) com seus respectivos relatórios já foram encaminhados ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em Curitiba, e as audiências públicas foram realizadas no mês passado em quatro cidades escolhidas pelo órgão (Doutor Ulysses, Cornélio Procópio, Curiúva e Jataizinho).

O inicio das obras, segundo o assessor da Compagas, depende da aprovação da licença prévia no IAP. Ele está confiante de que não haverá problemas na liberação do documento pelo órgão ambiental, pois outros projetos do gênero já foram aprovados no Paraná.

A assessoria de comunicação do IAP informa que nesta fase do processo o instituto não pode se manifestar sobre o assunto.



FOLHA DE LONDRINA
Eli Araujo
Reportagem Local
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