Mais Médicos aumenta consultas de pré-natal no PR
Balanço do MS aponta ainda que Estado ampliou número de profissionais na atenção básica
Atualmente, mais de 14 mil profissionais atuam em cerca de 4 mil cidades
Foz do Iguaçu – Balanço do Ministério da Saúde (MS) sobre o Programa Mais Médicos aponta que houve um crescimento de 56,3% no número de atendimento a consultas de pré-natal nas unidades básicas de saúde do Estado no período. O dados mostraram também que o Paraná ampliou em 866 o número de médicos atuando na atenção básica de 308 municípios e de um distrito indígena, levando atendimento a mais de 2,9 milhões pessoas.
A apresentação do balanço foi feita pelo coordenador nacional do programa, Felipe Proença, ontem em Foz do Iguaçu (Oeste), durante o Seminário "Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros".
No Paraná, além do crescimento de consultas de pré-natal - em janeiro de 2014 foram contabilizadas 29.663 consultas no Estado contra 18.983 no mesmo período do ano anterior, quando a população ainda não contava com os profissionais do Programa -, observou-se aumento de 44,1%, nos atendimentos a diabéticos (passaram de 33.062 em janeiro de 2013 para 47.650 no mesmo período em 2014) e 42,9% no número de atendimentos a saúde mental (19.108 para 27.304). A quantidade de consultas por demanda imediata também aumentou 14,1%, passando de 76.990, em janeiro de 2013 para 87.871 em janeiro de 2014. Os números serão novamente apresentados na próxima segunda-feira, em Curitiba, pelo Ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Para o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems), Antonio Carlos Figueiredo Nardi, os números vão de encontro com pesquisas realizadas pelos secretários de saúde dos municípios do Estado que participam do Mais Médicos. "Mais de 90% dos entrevistados aprovam o programa, sobretudo a atuação dos profissionais que estão nas cidades. Acompanhamos de perto o trabalho dos médicos e podemos observar que possuem um desempenho excelente com relação aos cuidados, prevenção e conscientização dos pacientes. Percebemos que isso é resultado de uma dedicação exclusiva, principalmente nas cidades onde não havia médico algum." O município de Londrina conta com 21 médicos do programa.
O governo federal afirma ter superado a meta de levar médicos para os municípios de todo o País que aderiram ao programa. Atualmente, mais de 14 mil profissionais atuam em cerca de 4 mil cidades. Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.
A apresentação do balanço foi feita pelo coordenador nacional do programa, Felipe Proença, ontem em Foz do Iguaçu (Oeste), durante o Seminário "Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros".
No Paraná, além do crescimento de consultas de pré-natal - em janeiro de 2014 foram contabilizadas 29.663 consultas no Estado contra 18.983 no mesmo período do ano anterior, quando a população ainda não contava com os profissionais do Programa -, observou-se aumento de 44,1%, nos atendimentos a diabéticos (passaram de 33.062 em janeiro de 2013 para 47.650 no mesmo período em 2014) e 42,9% no número de atendimentos a saúde mental (19.108 para 27.304). A quantidade de consultas por demanda imediata também aumentou 14,1%, passando de 76.990, em janeiro de 2013 para 87.871 em janeiro de 2014. Os números serão novamente apresentados na próxima segunda-feira, em Curitiba, pelo Ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Para o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems), Antonio Carlos Figueiredo Nardi, os números vão de encontro com pesquisas realizadas pelos secretários de saúde dos municípios do Estado que participam do Mais Médicos. "Mais de 90% dos entrevistados aprovam o programa, sobretudo a atuação dos profissionais que estão nas cidades. Acompanhamos de perto o trabalho dos médicos e podemos observar que possuem um desempenho excelente com relação aos cuidados, prevenção e conscientização dos pacientes. Percebemos que isso é resultado de uma dedicação exclusiva, principalmente nas cidades onde não havia médico algum." O município de Londrina conta com 21 médicos do programa.
O governo federal afirma ter superado a meta de levar médicos para os municípios de todo o País que aderiram ao programa. Atualmente, mais de 14 mil profissionais atuam em cerca de 4 mil cidades. Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.
Marian Trigueiros
Reportagem Local-folha de londrina
Reportagem Local-folha de londrina
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