Paraná inicia vacinação contra a hepatite A
Quase 154 mil crianças de um ano de idade até dois anos incompletos devem ser imunizadas em todo o Estado
Vacina é segura e não possui contraindicações
Curitiba - A partir de segunda-feira os mais de 2,5 mil postos de saúde do Paraná vão disponibilizar doses da vacina contra a hepatite A para crianças de um ano de idade até dois anos incompletos (um ano e 11 meses e 29 dias). A vacina ajuda a prevenir a infecção do fígado causada pelo vírus da doença. Conforme o Ministério da Saúde (MS), 153.944 crianças devem ser imunizadas em todo o Estado. Para o início da campanha foram encaminhadas à Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) 62.900 doses da vacina, estoque que deve ser reposto conforme a imunização for avançando.
Segundo a Sesa, a prevenção é a forma mais eficaz de controle porque não existem medicamentos antivirais específicos contra a doença, que é muito comum nas populações que vivem em más condições de saneamento básico e sem tratamento constante de água. A hepatite A é transmitida pelo contato com fezes humanas ou por meio de água e alimentos contaminados. A recuperação da pessoa infectada pode ser lenta e demorar semanas ou meses. Os sintomas da doença são olhos e pele amarelados (icterícia), fezes esbranquiçadas, urina escura, enjoo, vomito, perda de apetite, mal-estar, fraqueza, febre e dor abdominal.
O órgão ainda ressalta que a vacina é segura e não possui contraindicações.
Na pós-aplicação podem ocorrer reações no local da injeção, como vermelhidão, inchaço e sensibilidade. A Sesa reforça que, como ela foi incluída no calendário de vacinação infantil, é importante que os pais levem carteira de vacinação para que fique registrada a dose. "Como nos últimos anos foram observados avanços nas condições sanitárias ficou definido que a vacinação seria uma nova estratégia para prevenir contra a doença, até porque crianças de até dois anos incompletos são mais vulneráveis. Desta forma conseguimos diminuir ainda mais a circulação do vírus", ressaltou o coordenador do programa Estadual de Imunização, João Luis Crivellaro.
Segundo Crivellaro, de 2% a 7% das pessoas que desenvolvem a hepatite A evoluem para casos mais graves e, normalmente os casos conhecidos como "hepatite fulminante" tem tendência de ocorrer na fase adulta. "Tomada na infância, a vacina gera proteção para a vida toda, evitando o surgimento de casos graves mais tarde", completou.
DOSE ÚNICA
De acordo com o Ministério da Saúde, o esquema vacinal determinado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) prevê uma dose única da vacina. Entretanto, de acordo com a pasta, será feito monitoramento da situação epidemiológica da doença para definir sobre a necessidade de inclusão de uma segunda dose no calendário da criança. O MS ressalta que, com a oferta da vacina contra hepatite A, o Brasil passa a oferecer, gratuitamente, 14 vacinas de rotina, garantindo todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Ainda segundo o MS, foram investidos R$ 111,1 milhões na compra de 5,6 milhões de doses da vacina. Para 2014, os Estados e municípios receberão 2,7 milhões de doses da vacina; e o restante será usado em 2015. De acordo com a OMS, todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos de hepatite A no mundo, sendo identificados casos esporádicos e epidemias. No Brasil, estima-se que ocorram por ano 130 novos casos a cada 100 mil habitantes.
Segundo a Sesa, a prevenção é a forma mais eficaz de controle porque não existem medicamentos antivirais específicos contra a doença, que é muito comum nas populações que vivem em más condições de saneamento básico e sem tratamento constante de água. A hepatite A é transmitida pelo contato com fezes humanas ou por meio de água e alimentos contaminados. A recuperação da pessoa infectada pode ser lenta e demorar semanas ou meses. Os sintomas da doença são olhos e pele amarelados (icterícia), fezes esbranquiçadas, urina escura, enjoo, vomito, perda de apetite, mal-estar, fraqueza, febre e dor abdominal.
O órgão ainda ressalta que a vacina é segura e não possui contraindicações.
Na pós-aplicação podem ocorrer reações no local da injeção, como vermelhidão, inchaço e sensibilidade. A Sesa reforça que, como ela foi incluída no calendário de vacinação infantil, é importante que os pais levem carteira de vacinação para que fique registrada a dose. "Como nos últimos anos foram observados avanços nas condições sanitárias ficou definido que a vacinação seria uma nova estratégia para prevenir contra a doença, até porque crianças de até dois anos incompletos são mais vulneráveis. Desta forma conseguimos diminuir ainda mais a circulação do vírus", ressaltou o coordenador do programa Estadual de Imunização, João Luis Crivellaro.
Segundo Crivellaro, de 2% a 7% das pessoas que desenvolvem a hepatite A evoluem para casos mais graves e, normalmente os casos conhecidos como "hepatite fulminante" tem tendência de ocorrer na fase adulta. "Tomada na infância, a vacina gera proteção para a vida toda, evitando o surgimento de casos graves mais tarde", completou.
De acordo com o Ministério da Saúde, o esquema vacinal determinado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) prevê uma dose única da vacina. Entretanto, de acordo com a pasta, será feito monitoramento da situação epidemiológica da doença para definir sobre a necessidade de inclusão de uma segunda dose no calendário da criança. O MS ressalta que, com a oferta da vacina contra hepatite A, o Brasil passa a oferecer, gratuitamente, 14 vacinas de rotina, garantindo todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Ainda segundo o MS, foram investidos R$ 111,1 milhões na compra de 5,6 milhões de doses da vacina. Para 2014, os Estados e municípios receberão 2,7 milhões de doses da vacina; e o restante será usado em 2015. De acordo com a OMS, todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos de hepatite A no mundo, sendo identificados casos esporádicos e epidemias. No Brasil, estima-se que ocorram por ano 130 novos casos a cada 100 mil habitantes.
Rubens Chueire Jr.
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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