FUTEBOL - LEC enfrentará torcida apaixonada
Rival do Tubarão na semifinal da Série D, o Brasil tem em seus torcedores o 12º jogador quando atua em Pelotas
Celsinho e seus companheiros terão que superar uma forte pressão, sábado, em Pelotas
Dono de uma torcida fanática e atuante, o Londrina vai sentir na pele, pela primeira vez nesta Série D do Campeonato Brasileiro, o que isso significa quando se está do lado contrário. Tirando a partida de ida contra a Anapolina-GO, pelas quartas de final, que teve um público de pouco mais de 5 mil pessoas não tão fanáticas assim, o Tubarão ainda não enfrentou pressão da torcida adversária nesta competição. No entanto, sábado, pela semifinal do torneio, as arquibancadas do Estádio Bento Freitas, em Pelotas, serão o 12º jogador do Brasil no duelo de ida da semifinal.
Um dos times mais tradicionais do interior do Rio Grande do Sul, o Xavante, como é conhecido, tem uma torcida apaixonada. A prova foi a recepção do time na chegada a Pelotas, segunda-feira à noite, após a classificação à Série C conquistada no Distrito Federal, contra o Brasiliense. Milhares de pessoas recepcionaram o time pelas ruas da cidade e depois no Estádio Bento de Freitas. Festa digna de título e com um significado muito especial. Ontem, o extenso grupo de torcedores que viajou até Brasília para ver a classificação, chegou à tarde a Pelotas e os papeis se inverteram. Eles foram recepcionados pelos jogadores.
Os últimos anos não foram fáceis para o Brasil. Em 2009, um tragédia atingiu o clube. Na noite de 15 de janeiro de 2009, o ônibus que levava a equipe de volta para casa após um amistoso, caiu de um barranco em Canguçu (293 km de Porto Alegre), provocando a morte do atacante uruguaio Claudio Milar, considerado um dos maiores ídolos da história do clube, do zagueiro Régis Alves e do preparador de goleiros Giovane Guimarães. Foram mais 20 feridos. O baque foi grande e refletido em campo, com o rebaixamento para a segundona estadual.
Em 2011, o time comemorava seu Centenário e recebeu outro duro golpe. Punido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter escalado um jogador irregularmente, o Brasil perdeu seis pontos e acabou rebaixado à Série D do Brasileiro.
A volta à elite gaúcha veio apenas este ano e o time já conseguiu ser o melhor do interior. A exemplo do Londrina, a base vem sendo mantida e o treinador também. Rogério Zimmerman, de 49 anos, com currículo baseado no futebol gaúcho, acaba de completar 29 meses à frente do Xavante.
Para o duelo de sábado, que deve ter casa cheia, ele terá apenas uma baixa. O meia e capitão do time Leandro Leite está suspenso por ter sido expulso diante do Brasiliense.
Já Cláudio Tencati, o mais longevo técnico em atividade no futebol brasileiro, tem o retorno de Diogo Roque ao time após cumprir suspensão. Ele jogará na vaga de Guilherme Amorim, que volta a ser opção no banco de reservas. Nas demais posições, o Londrina não sofrerá alterações.
Ontem, a CBF anunciou a mudança no horário do jogo, que passou das 20 horas para as 20h30.
DE SAÍDA?
O Caxias pode ser o destino do gerente de futebol do Londrina, Alex Brasil. Ele já foi sondado pelo futuro vice-presidente do clube gaúcho, Washington, ex-atacante do Fluminense, São Paulo e Atlético-PR. Os dois jogaram juntos na Ponte Preta. Alex estava viajando ontem e, segundo a assessoria de imprensa do Londrina, não há nada oficial sobre o assunto até o momento.
Um dos times mais tradicionais do interior do Rio Grande do Sul, o Xavante, como é conhecido, tem uma torcida apaixonada. A prova foi a recepção do time na chegada a Pelotas, segunda-feira à noite, após a classificação à Série C conquistada no Distrito Federal, contra o Brasiliense. Milhares de pessoas recepcionaram o time pelas ruas da cidade e depois no Estádio Bento de Freitas. Festa digna de título e com um significado muito especial. Ontem, o extenso grupo de torcedores que viajou até Brasília para ver a classificação, chegou à tarde a Pelotas e os papeis se inverteram. Eles foram recepcionados pelos jogadores.
Os últimos anos não foram fáceis para o Brasil. Em 2009, um tragédia atingiu o clube. Na noite de 15 de janeiro de 2009, o ônibus que levava a equipe de volta para casa após um amistoso, caiu de um barranco em Canguçu (293 km de Porto Alegre), provocando a morte do atacante uruguaio Claudio Milar, considerado um dos maiores ídolos da história do clube, do zagueiro Régis Alves e do preparador de goleiros Giovane Guimarães. Foram mais 20 feridos. O baque foi grande e refletido em campo, com o rebaixamento para a segundona estadual.
Em 2011, o time comemorava seu Centenário e recebeu outro duro golpe. Punido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter escalado um jogador irregularmente, o Brasil perdeu seis pontos e acabou rebaixado à Série D do Brasileiro.
A volta à elite gaúcha veio apenas este ano e o time já conseguiu ser o melhor do interior. A exemplo do Londrina, a base vem sendo mantida e o treinador também. Rogério Zimmerman, de 49 anos, com currículo baseado no futebol gaúcho, acaba de completar 29 meses à frente do Xavante.
Para o duelo de sábado, que deve ter casa cheia, ele terá apenas uma baixa. O meia e capitão do time Leandro Leite está suspenso por ter sido expulso diante do Brasiliense.
Já Cláudio Tencati, o mais longevo técnico em atividade no futebol brasileiro, tem o retorno de Diogo Roque ao time após cumprir suspensão. Ele jogará na vaga de Guilherme Amorim, que volta a ser opção no banco de reservas. Nas demais posições, o Londrina não sofrerá alterações.
Ontem, a CBF anunciou a mudança no horário do jogo, que passou das 20 horas para as 20h30.
DE SAÍDA?
O Caxias pode ser o destino do gerente de futebol do Londrina, Alex Brasil. Ele já foi sondado pelo futuro vice-presidente do clube gaúcho, Washington, ex-atacante do Fluminense, São Paulo e Atlético-PR. Os dois jogaram juntos na Ponte Preta. Alex estava viajando ontem e, segundo a assessoria de imprensa do Londrina, não há nada oficial sobre o assunto até o momento.
Thiago Mossini
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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