POLIESPORTIVO VOLUNTARIADO RADICA - Ação entre amigos
Skatistas se unem para recuperar o tradicional half pipe do Vale do Rubi, ponto de encontro nos anos 1980 e 90
Claudinei de Godoy, o Esquisito, é um dos articuladores do movimento
Uma ação entre amantes do esporte vem recuperando o tradicional half pipe (pista em formato de U) do Vale do Rubi, ponto de encontro da comunidade skatista de Londrina entre os anos 1980 e 90. Inconformado com o estado de abandono do local, que estava todo pichado e inutilizável devido às infiltrações que haviam afundado um dos lados do pipe, um grupo começou a se articular nas redes sociais. Eles tiraram dinheiro do próprio bolso para angariar os materiais necessários. Alguns colocaram a mão na massa, fazendo a roçagem do mato no entorno, as obras de recuperação da pista e a pintura.
"Está todo mundo mais velho, e hoje a cidade tem outras pistas para os skatistas andarem. O Vale do Rubi foi meio sendo deixado de lado. Mas o pessoal começou a se comunicar pelas redes sociais e surgiu a ideia de recuperar o lugar. Todo mundo acabou ajudando um pouco", explica Murilo Toma, de 44 anos, proprietário de uma loja de artigos de skate.
Claudinei de Godoy, o Esquisito, de 47, outro dos articuladores do movimento, conta que a memória afetiva falou alto. Após morar fora da cidade por 18 anos, ele retornou a Londrina há quatro meses, mais ou menos na época em que começou a movimentação para recuperar o half pipe do Vale do Rubi. "Toda a família do skate em Londrina andava aqui. A gente fazia rampinhas de madeirite. Aí, fizeram esse half pipe em 1988. Tudo que eu fazia na rua eu trouxe para cá", diz Esquisito, que chegou a ser um dos 40 melhores skatistas do Brasil.
Os skatistas contam que a Prefeitura de Londrina já fez algumas ações pontuais, como outra roçagem na área em volta e a instalação da iluminação (ainda não concluída) ao lado da pista. "Mas ainda precisamos de mais coisas, como uma mureta e a impermeabilização", explica Toma.
A administradora Simone Nakano, moradora da região, conta que a mobilização popular tem sido decisiva para recuperar o Vale do Rubi. O campo de futebol, por exemplo, é cuidado pelo pessoal que joga no espaço. Ela relata que o poder público tem realizado algumas ações, como a poda de árvores, mas a comunidade cobra mais: reforma da calçada em volta do vale; sinalização na Rua Foz do Iguaçu; melhoria da iluminação; instalação de uma academia ao ar livre; canalização do Córrego Rubi, para evitar o acúmulo de água no vale em dias de chuva. "Aqui tem gente que gosta do lugar, que frequenta. Não podem fazer coisas só do lado de lá do vale", afirma.
A assessoria de imprensa da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) não foi localizada para comentar o assunto.
"Está todo mundo mais velho, e hoje a cidade tem outras pistas para os skatistas andarem. O Vale do Rubi foi meio sendo deixado de lado. Mas o pessoal começou a se comunicar pelas redes sociais e surgiu a ideia de recuperar o lugar. Todo mundo acabou ajudando um pouco", explica Murilo Toma, de 44 anos, proprietário de uma loja de artigos de skate.
Claudinei de Godoy, o Esquisito, de 47, outro dos articuladores do movimento, conta que a memória afetiva falou alto. Após morar fora da cidade por 18 anos, ele retornou a Londrina há quatro meses, mais ou menos na época em que começou a movimentação para recuperar o half pipe do Vale do Rubi. "Toda a família do skate em Londrina andava aqui. A gente fazia rampinhas de madeirite. Aí, fizeram esse half pipe em 1988. Tudo que eu fazia na rua eu trouxe para cá", diz Esquisito, que chegou a ser um dos 40 melhores skatistas do Brasil.
Os skatistas contam que a Prefeitura de Londrina já fez algumas ações pontuais, como outra roçagem na área em volta e a instalação da iluminação (ainda não concluída) ao lado da pista. "Mas ainda precisamos de mais coisas, como uma mureta e a impermeabilização", explica Toma.
A administradora Simone Nakano, moradora da região, conta que a mobilização popular tem sido decisiva para recuperar o Vale do Rubi. O campo de futebol, por exemplo, é cuidado pelo pessoal que joga no espaço. Ela relata que o poder público tem realizado algumas ações, como a poda de árvores, mas a comunidade cobra mais: reforma da calçada em volta do vale; sinalização na Rua Foz do Iguaçu; melhoria da iluminação; instalação de uma academia ao ar livre; canalização do Córrego Rubi, para evitar o acúmulo de água no vale em dias de chuva. "Aqui tem gente que gosta do lugar, que frequenta. Não podem fazer coisas só do lado de lá do vale", afirma.
A assessoria de imprensa da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) não foi localizada para comentar o assunto.
Fábio Galão
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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