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Paraná ainda tem 13 vagas para o Mais Médicos

Ofertas estão no interior do Estado, onde integrantes do programa são vistos como reforço nas estratégias locais de atendimento à população

Lis Sayuri - 09/06/2014
Município de Bandeirantes (Norte) foi contemplado com uma vaga do programa: faltam interessados
O Paraná tem ainda 13 vagas para serem preenchidas no Programa Mais Médicos 2015. Em todo o País, são 286 vagas disponíveis que a partir de hoje serão oferecidas a médicos brasileiros com formação no exterior. A maior parte desses cargos está na Região Norte. No caso do Paraná, os profissionais interessados têm 12 cidades para escolher: Almirante Tamandaré, Bandeirantes, Colombo, Guaratuba, Ivaí, Mandaguari, Pinhão, Rondon, Santa Helena, Santo Antônio da Platina, Sarandi e Marechal Cândido Rondon (essa última com duas vagas).

O Ministério da Saúde divulgou ontem um balanço dos municípios contemplados no edital 2015 do programa. Segundo a pasta, profissionais brasileiros preencheram 92% das vagas autorizadas pelo programa, totalizando 3.830 profissionais em 1.208 municípios e seis Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei). Ao todo, a pasta autorizou 4.146 vagas em 1.294 municípios e 12 Dsei.

No interior do Estado, integrantes do programa Mais Médicos são vistos como reforço nas estratégias locais de atendimento à população. Em Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro), cidade de pouco mais de 42 mil habitantes, quatro profissionais atuam pelo programa, sendo dois brasileiros e dois cubanos. Assim que as vagas são abertas pelo Ministério da Saúde, o preenchimento tende a ser rápido, conta a secretária de Saúde do município, Rosimar do Espírito Santo Moreira.

A última seleção ofertou três vagas para a cidade. Como um dos profissionais inscritos acabou desistindo de assumir o posto, agora Santo Antônio da Platina pleiteia a substituição dele e a ida de mais dois médicos. "Apesar disso, o programa tem dado bem certo aqui. É bom porque já temos dificuldades em contratar por meio de concurso público", comenta a secretária.

O mesmo vem acontecendo em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina). A cidade conta com dois integrantes do Mais Médicos, sendo um deles cubano. "Eles são muito adequados ao processo de trabalho do Programa Saúde da Família", avalia a gerente de Atenção Primária à Saúde, Adriana Betoni.

DESISTÊNCIA
Em Bandeirantes (Norte), no entanto, a experiência com os Mais Médicos tem sido diferente. A secretária de Saúde Tatiani Azevedo relata que o município já foi contemplado com uma vaga do programa, mas que, até hoje, o posto nunca foi assumido, de fato, pelos interessados. "Na primeira etapa, a médica selecionada passou em uma residência e desistiu do Mais Médicos. Na segunda etapa, o interessado também foi fazer residência", explica. Em ambos os casos, os médicos selecionados eram brasileiros.

Enquanto aguarda a liberação de um novo profissional para a cidade, a secretaria de Saúde precisa lidar com a baixa no número de médicos – dois deles faleceram recentemente. "Parece pouco, mas uma vaga do Mais Médicos já ajudaria a reforçar o atendimento clínico nos postos", observa Tatiani. (Colaborou Adriana De Cunto)
Antoniele Luciano
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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