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Denúncia de adolescente paranaense faz estuprador ser preso no Rio de Janeiro

Policiais do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), sob a coordenação do Delegado Demétrius Gonzaga de Oliveira, realizou, na manhã de terça-feira (07), uma operação conjunta com a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), para cumprimento a dois mandados de busca e apreensão na favela do Morro do Sapo, no Rio de Janeiro.

O objetivo da operação foi elucidar um crime digital, que perdurou por cerca de três anos. A equipe apreendeu celulares, discos rígidos, entre outros equipamentos de informática, na residência de Diego Souza Estevez, conhecido como "DG", de 18 anos, além da prisão do tio de consideração do DG, Valter Soares Bezerra, 45 anos, conhecido como "Bebê".

As investigações iniciaram quando a mãe de um garoto de 14 anos, de Curitiba, tomou conhecimento que o filho estava sofrendo ameaças e extorsões de "DG" há três anos e registrou um boletim de ocorrência no Nuciber. Segundo ela, o acusado dizia que publicaria as fotos do menor nu, se ele não pagasse contas de jogos online, celular e sustentasse outras exigências do suspeito. De acordo com as investigações policiais, essa prática era comum por parte dos suspeitos.

Em conversa com a equipe, "DG" confessou o crime e falou que mantinha um relacionamento com a vítima de Curitiba. Os policiais constataram que algumas ameaças partiram do computador de um tio de consideração do DG, Valter Soares Bezerra, 45 anos, o "Bebê", preso em uma empresa de telecomunicações, através do cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Justiça de Minas Gerais pelo crime de estupro. "DG" foi ouvido e aguarda decisão da Justiça. Já Bebê, foragido desde 2012 foi encaminhado à Polícia Interestadual (Polinter), onde permanece preso também à disposição da Justiça.

A operação policial contou com auxílio de um veículo blindado e um helicóptero, além de atiradores de elite "Snipers", devido ao risco e complexidade de acesso ao local da busca.

O delegado-chefe do Nuciber, Demétrius Gonzaga de Oliveira, alerta "que os pais também devem ficar mais atentos a participação dos filhos em jogos online tendo em vista que nossas equipes já detectaram diversas ocorrências em que pedófilos e aliciadores, sorrateiramente, se infiltraram em grupos dessa natureza para estabelecer comunicação com crianças e adolescentes, oportunidade em que obtiveram endereços, fotos e até filmes desses menores que acabaram vitimizados. Isso acontece porque os pais equivocadamente acreditavam que, durante partidas online - inclusive de jogos infantis - seus filhos não estão sujeitos a abordagens por desconhecidos. Ledo engano que pode resultar em encontros com criminosos, desaparecimentos e até sequestros", lembra.
Redação Bonde-folha de londrina
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