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Estudante londrinense é condecorado em universidade da Hungria

O aluno da Unifil conquistou certificado de mérito por ter alcançado a maior média entre mais de 60 estudantes brasileiros de Engenharia Civil

O aluno de Engenharia Civil da UniFil Roque Rodrigo Rodrigues teve o melhor desempenho entre mais de 60 brasileiros que estudaram na Budapest University of Technology and Economics (BME), na Hungria. Graças ao desempenho, ele conquistou o certificado de mérito da instituição.

Rodrigues alcançou a maior média anual entre os intercambistas do programa Ciência Sem Fronteiras, superando colegas de universidades públicas como USP, UFSCar, UFMG, UFMA e UTFPR, entre outras.

O critério para premiação é ser aprovado com nota acima de 4 (o máximo é 5). "Fiquei muito surpreso, porque fui o primeiro e único aluno de Engenharia Civil premiado, com média 4,5. Não imaginava que poderia ganhar porque o curso é o que tem a maior quantidade de brasileiros na Budapest University", conta Roque, que recebeu o prêmio do vice-reitor Akos Jobbágy, em jantar de confraternização dos dirigentes com os universitários do Brasil.

Essa não foi a única vitória do londrinense. Quando chegou à Hungria, no ano passado, passou três meses numa universidade pequena, a Eötvös József Főiskola, para onde havia sido encaminhado pelo Ciência sem Fronteiras.

"Cheguei lá com mais 22 brasileiros e percebi que era uma instituição sem muito reconhecimento, com pouca estrutura e em uma cidade do interior. Fiz o curso de inglês e ao mesmo tempo pedi minha realocação para a BME, em Budapeste, onde estavam todos os outros intercambistas de Engenharia Civil. Inicialmente a transferência foi negada, então montei um dossiê com 40 páginas confrontando as condições física e acadêmica das duas universidades e questionando os motivos de não estar na melhor. Até que consegui a mudança de faculdade", relata.

Rodrigues comenta que outras boas experiências foram um projeto de pesquisa em material reciclado e estágio voluntário numa multinacional de infraestrutura. "Conciliei tudo com os estudos em tempo integral. Mas valeu a pena porque tive a oportunidade de fazer o trabalho de conclusão de curso nos laboratórios da empresa, o que me permite levar tecnologia e conhecimento da Hungria e da Europa para o Brasil", destaca. No dia 29 de julho ele vai apresentar TCC na BME.
Redação Bonde com assessoria de imprensa-FOLHA DE LONDRINA
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