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BRASIL TEVE A PIOR PARTICIPAÇÃO NO MUNDIAL DE ATLETISMO EM DEZ ANOS

Na 24ª colocação entre países participantes, Brasil tem pior mundial de atletismo em dez anos

Johannes Eisele/AFP
Fabiana Murer evitou que o Brasil deixasse Pequim sem uma única medalha
Pequim – Para Fabiana Murer, o Mundial de Pequim foi melhor do que o de Moscou, há dois anos, porque na China ela foi ao pódio no salto com vara e, na Rússia, não. Mas, para o atletismo brasileiro como um todo, apesar da medalha de prata no salto com vara, a participação no Ninho do Pássaro foi a pior em dez anos.

Fabiana foi exceção em uma delegação em que a regra foi ficar na metade de baixo da classificação nas fases eliminatórias, longe das finais, e com marcas piores do que as obtidas no Troféu Brasil, por exemplo. E isso se refletiu diretamente no número de finais para as quais o Brasil se classificou. Foram apenas três, com Fabiana Murer, Augusto Dutra (também no salto com vara) e Keila Costa (salto triplo). Porém, Dutra e Keila não repetiram as melhores marcas da temporada e acabaram eliminados.

O critério que aponta que o Brasil teve seu pior Mundial em dez anos é o número de classificações entre os oito primeiros. A Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF) utiliza tal critério, que chama de quadro de classificações, dando oito pontos para o primeiro lugar, sete para o segundo e um para o oitavo.

Nesse quadro, o Brasil foi só o 24º colocado, com 13 pontos. Só pontuou com Fabiana Murer, sete pela prata, Caio Bonfim e Erica Sena, que ganharam três pontos, cada, por terem ficado em sexto na marcha atlética de 20km.

Com apenas três classificações entre os oito primeiros, a delegação brasileira igualou a frágil campanha de Helsinque, em 2005, quando não ganhou medalhas e somou apenas oito pontos.
Agência Estado-FOLHA DE LONDRINA
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