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Atletas da Acel aprimoram técnica com professor da MLB

Atletas da Acel aprimoram técnica com professor da MLB

Vítor Ogawa
Sixto Martinez (à dir.) ensinou técnicas do beisebol a atletas que defendem as equipes da Acel
Professor de beisebol da Major League Baseball (MLB) – liga norte-americana -, o dominicano Sixto de Jesus Martinez esteve na Associação Cultural e Esportiva de Londrina (Acel), no último fim de semana, e ministrou uma clínica de técnicas do esporte para os atletas daqui. Martinez está no Brasil desde abril deste ano e veio ao município por intermédio de um acordo da MLB com Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS), que tem o objetivo desenvolver a modalidade no País.

Segundo o técnico André Yagura, da Acel, a clínica teve grande importância para os atletas. "Ele passou muita experiência e transmitiu novidades. É sempre válido receber essa clínica", destacou. Ele apontou que a vinda dele a Londrina foi inesperada, já que ele tinha ido a Maringá para assistir uma partida e o dirigente da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol, Graciano Yagura, aproveitou sua presença no Norte do Paraná e pediu que ele ministrasse essa clínica aos atletas londrinenses.

Pedro Ivo Ribeiro Cordeiro, de 15 anos, atleta da Acel, aproveitou a clínica para descobrir a mecânica certa para rebater a bola. "Eu fazia o movimento errado e vou treinar em casa, fazendo o swing (giro do taco) da maneira certa. Se eu fizer isso, provavelmente a batida irá mais longe", destacou. Ele afirmou que de cada quatro vezes que entra como rebatedor no jogo, consegue acertar 50% de bolas indefensáveis. "Meu desempenho não é tão bom, mas vou tentar melhorar", projetou.

BIOTIPO
Segundo Martinez, o atleta brasileiro tem muito potencial para o beisebol. "O biotipo do atleta brasileiro é forte. Correm bem e podem resistir mais, no entanto os atletas precisam assumir as consequências de treinar beisebol, respeitando e adorando o esporte. Muitos jogadores assinam convênios e depois não querem voltar aos seus países de origem porque querem ficar perto da namorada", criticou.

Ele afirmou que o presidente da CBBS, Jorge Otsuka, planeja trabalhar esses atletas para que cheguem na MLB e participem das "peneiras", reforçando que o êxito é consequência do trabalho e da insistência. "É preciso trabalhar muito forte", destacou. "O beisebol tem muito potencial no Brasil. É um esporte que dá muito dinheiro, mas você tem que trabalhar duro para conseguir isso", expôs.

Ainda segundo Martinez, a CBBS está se dedicando para desenvolver o beisebol no Brasil, mas "infelizmente não tem ajuda do governo". "Esperamos que em futuro próximo haja um planejamento do governo para isso", afirmou.
Vítor Ogawa
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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