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Juíza é afastada sob suspeita de corrupção
Magistrada teria recebido R$ 9 mil para soltar mulher de traficante
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) afastou a juíza Marcia Guimarães Marques da Costa, da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas de Londrina. A magistrada é suspeita de receber dinheiro para soltar a mulher de um traficante que havia sido presa em flagrante por tráfico de drogas em 2008 pela Polícia Federal.
A portaria de afastamento da juíza foi publicada no "Diário Oficial" do TJ-PR no dia 3 de setembro. De acordo com a portaria, a magistrada teria recebido R$ 9 mil para indeferir o pedido de prisão preventiva contra o traficante e liberar a mulher dele que estava presa por tráfico de drogas. A negociação teria sido intermediada pelo advogado do traficante e o dinheiro, em espécie, teria sido entregue no gabinete da juíza no dia 15 de fevereiro de 2008.
O Ministério Público fez a denúncia baseado em gravações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal. A quebra de sigilo bancário da juíza mostrou que ela estava em dificuldades financeiras e com saldo negativo no banco, mas três dias após ter recebido o suposto suborno pagou uma dívida pessoal no valor de R$ 9 mil.
O advogado de defesa da magistrada, Julio Cesar Brotto, alega que a origem do dinheiro foi um refinanciamento de veículo. "Três dias antes da movimentação financeira ela fez um refinanciamento do seu veículo no valor de R$ 39 mil, parte foi utilizada para o pagamento da dívida. Tem uma pertinência cronológica e vamos mostrar isso na defesa", afirma Brotto.
O advogado frisa que em nenhum momento nas gravações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal o nome da juíza foi mencionado. "Ela não foi citada nominalmente nas gravações", disse. Ele também nega que Márcia tenha se encontrado com o advogado do traficante no dia 15 de fevereiro de 2008.
O processo administrativo está em fase inicial. "Ela ainda não foi citada, mas está absolutamente clara a sua inocência. Ela não participa das conversas (gravadas pela PF) e vamos demonstrar que o dinheiro é fruto do refinanciamento do veículo", afirmou Brotto.
A portaria de afastamento da juíza foi publicada no "Diário Oficial" do TJ-PR no dia 3 de setembro. De acordo com a portaria, a magistrada teria recebido R$ 9 mil para indeferir o pedido de prisão preventiva contra o traficante e liberar a mulher dele que estava presa por tráfico de drogas. A negociação teria sido intermediada pelo advogado do traficante e o dinheiro, em espécie, teria sido entregue no gabinete da juíza no dia 15 de fevereiro de 2008.
O Ministério Público fez a denúncia baseado em gravações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal. A quebra de sigilo bancário da juíza mostrou que ela estava em dificuldades financeiras e com saldo negativo no banco, mas três dias após ter recebido o suposto suborno pagou uma dívida pessoal no valor de R$ 9 mil.
O advogado de defesa da magistrada, Julio Cesar Brotto, alega que a origem do dinheiro foi um refinanciamento de veículo. "Três dias antes da movimentação financeira ela fez um refinanciamento do seu veículo no valor de R$ 39 mil, parte foi utilizada para o pagamento da dívida. Tem uma pertinência cronológica e vamos mostrar isso na defesa", afirma Brotto.
O advogado frisa que em nenhum momento nas gravações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal o nome da juíza foi mencionado. "Ela não foi citada nominalmente nas gravações", disse. Ele também nega que Márcia tenha se encontrado com o advogado do traficante no dia 15 de fevereiro de 2008.
O processo administrativo está em fase inicial. "Ela ainda não foi citada, mas está absolutamente clara a sua inocência. Ela não participa das conversas (gravadas pela PF) e vamos demonstrar que o dinheiro é fruto do refinanciamento do veículo", afirmou Brotto.
Aline Machado Parodi
Reportagem Local-folha de londrina
Reportagem Local-folha de londrina
