MP vai investigar policiais que atiraram contra família em blitz
O Ministério Público (MP) abriu procedimento ontem para apurar uma abordagem da Polícia Militar (PM), em que uma família teve o carro alvejado no último domingo, em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O comerciante Jaquerson de Souza, de 24 anos, que viajava com a mulher e o filho, um bebê de apenas um ano, furou um bloqueio da PM em uma estrada rural entre Cerro Azul e Doutor Ulysses, também na RMC. Apesar dos vários disparos da polícia contra o carro, ninguém se feriu.
Segundo nota do MP, a investigação será conduzida pelo promotor de Justiça Rafael Muzy Bittencourt, da comarca de Cerro Azul. Além de apurar se houve excesso na abordagem feita pelos policiais, o promotor vai investigar o fato de os policiais terem removido o carro do local antes da realização da perícia. De acordo com o promotor, o veículo teria sido recolhido pelos policiais e levado para conserto em uma oficina mecânica em Curitiba, no bairro Portão.
Além do casal que prestou queixa na delegacia da cidade, o MP solicitou que a Polícia Civil tome depoimentos de funcionários de uma lanchonete que fica próxima ao ponto da abordagem e de outras testemunhas que passavam pelo trecho. Souza informou que não parou no bloqueio porque os policiais estavam descaracterizados e ele achou se tratar de criminosos. Ele foi perseguido e parou em frente a um hospital, quando os policiais viram se tratar de uma família.
Por meio de nota, a PM expôs que as equipes foram informadas que criminosos que já haviam trocado tiros com policiais no Norte Pioneiro passariam pelo local com armamento pesado usando carro com placas da região de Curitiba. Segundo a PM, o homem teria jogado o carro contra os policiais. "A equipe da PM, que estava utilizando sinais luminosos intermitentes na viatura, tentou abordagem, no entanto o condutor não obedeceu, jogou o veículo contra os policiais e seguiu e, diante disso, houve disparos por parte dos policiais", destacou a nota.
A assessoria da PM informou que um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar as circunstâncias da situação. "A corporação sempre busca a elucidação de todos os fatos que envolvem policiais militares e, se restar comprovada alguma responsabilidade, os instrumentos adequados de saneamento são adotados, na forma legal, sendo respeitados a ampla defesa e o contraditório".
O verdadeiro suspeito foi preso horas depois em Doutor Ulysses. Ele é investigado por integrar a quadrilha que estava com fuzis e dinamites e baleou três pessoas em Wenceslau Braz (Norte Pioneiro) no dia anterior.
Segundo nota do MP, a investigação será conduzida pelo promotor de Justiça Rafael Muzy Bittencourt, da comarca de Cerro Azul. Além de apurar se houve excesso na abordagem feita pelos policiais, o promotor vai investigar o fato de os policiais terem removido o carro do local antes da realização da perícia. De acordo com o promotor, o veículo teria sido recolhido pelos policiais e levado para conserto em uma oficina mecânica em Curitiba, no bairro Portão.
Além do casal que prestou queixa na delegacia da cidade, o MP solicitou que a Polícia Civil tome depoimentos de funcionários de uma lanchonete que fica próxima ao ponto da abordagem e de outras testemunhas que passavam pelo trecho. Souza informou que não parou no bloqueio porque os policiais estavam descaracterizados e ele achou se tratar de criminosos. Ele foi perseguido e parou em frente a um hospital, quando os policiais viram se tratar de uma família.
INQUÉRITO
Por meio de nota, a PM expôs que as equipes foram informadas que criminosos que já haviam trocado tiros com policiais no Norte Pioneiro passariam pelo local com armamento pesado usando carro com placas da região de Curitiba. Segundo a PM, o homem teria jogado o carro contra os policiais. "A equipe da PM, que estava utilizando sinais luminosos intermitentes na viatura, tentou abordagem, no entanto o condutor não obedeceu, jogou o veículo contra os policiais e seguiu e, diante disso, houve disparos por parte dos policiais", destacou a nota.
A assessoria da PM informou que um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar as circunstâncias da situação. "A corporação sempre busca a elucidação de todos os fatos que envolvem policiais militares e, se restar comprovada alguma responsabilidade, os instrumentos adequados de saneamento são adotados, na forma legal, sendo respeitados a ampla defesa e o contraditório".
O verdadeiro suspeito foi preso horas depois em Doutor Ulysses. Ele é investigado por integrar a quadrilha que estava com fuzis e dinamites e baleou três pessoas em Wenceslau Braz (Norte Pioneiro) no dia anterior.
Celso Felizardo
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA


