[Fechar]

Últimas notícias

3º Jingle Bells JAM de BMX movimentou ontem a pista do Centro Social Urbano de Londrina


Fábio Alcover
Grandes nomes do bicicross deram um show de manobras na pista do Centro Social Urbano

Mais de 70 ciclistas do Paraná e de São Paulo participaram ontem do 3º Jingle Bells JAM de BMX, que movimentou a pista do Centro Social Urbano (CSU), da Vila Portuguesa, em Londrina. A competição trouxe disputa nas modalidades Park e Street, nas categorias Iniciante, Amador e Open.
Quem foi ao CSU pôde acompanhar a performance de grandes nomes do bicicross brasileiro e ao mesmo tempo conhecer futuras revelações do esporte. O paranaense Marcelinho De Vries, de 20 anos, foi vice-campeão mundial amador em 2014, na Alemanha, e já disputou várias competições em Londrina. Morador de Carambeí (Campos Gerais), o atleta utilizou o evento como preparação para o Sul-Americano na Argentina, na próxima semana. "Vou aproveitar a ida para o campeonato e realizar um período de treinos lá, já que a Argentina é uma grande escola do BMX", frisou Marcelinho, bicampeão brasileiro de mini rampa em 2013 e 2014.
O paulista Cauan Madona, de 21, destacou a qualidade da competição. "Londrina sempre foi uma referência no BMX e na revelação de grandes nomes. É importante sempre disputar campeonatos aqui", frisou o morador de São José dos Campos.
Atletas participam de campeonato de bicicross na Vila Portuguesa em Londrina

Madona trouxe junto a namorada, a argentina Mikeila Pelayes, de 24, única mulher a disputar o 3º JAM. No BMX há dois anos, Mikeila revelou que entrou na modalidade por influência dos irmãos, praticantes do bicicross em Buenos Aires. "Não vejo problemas em competir com homens. É até uma forma de me aperfeiçoar. Apesar de ser a única hoje aqui, o BMX já é uma modalidade muito praticada pelas mulheres também", contou a argentina, que se mudou para o Brasil há três meses.
E a escola de novas revelações em Londrina está prestes a formar mais um campeão. O nome da vez é Davi Sodré, de 12 anos. Elogiado por todos, companheiros, rivais e treinadores, o menino é chamado de "Neymar do BMX". "Agradeço, mas não sei se mereço tudo isso não", contou o tímido morador da Zona Leste.
Há dois anos no bicicross, Davi tem o apoio dos pais e garante já estar acostumados aos tombos e hematomas tão comuns na modalidade. "O mais grave que tive até hoje foi uma luxação no dedo". Fã do multicampeão de BMX, o australiano Kyle Baldock, o menino sonha alto. "Treinos todos os dias e procuro ser disciplinado. Quero me tornar um profissional", revelou.
Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
UA-102978914-2