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Subcomandante de batalhão é preso após denúncias de churrasco, bebida e assédio

O subcomandante do 9º BPM (Rocha Miranda), major Carlos Ludwig, foi preso administrativamente no 27º BPM (Santa Cruz) e será transferido para a Diretoria Geral de Pessoal (DGP). De acordo com a assessoria de imprensa da corporação, um procedimento apuratório foi instaurado para apurar denúncias de que o oficial estaria bêbado na unidade depois de um churrasco, teria assediado duas militares e ainda saído dirigindo uma viatura em alta velocidade, “quase atropelando pessoas nas ruas”.
Em nota, a assessoria explicou que enviou para o comando do 9º BPM uma mensagem que circula em grupos do WhatsApp sobre as a postura de Ludwig. As informações foram apuradas e foram verificados indícios de que algumas informações “poderiam proceder”. O documento garante ainda que uma averiguação sumária aberta anteontem identificou indícios de irregularidades cometidas pelo major e uma investigação mais aprofundada ainda irá “esclarecer o fato na sua totalidade".
Em um trecho do texto reproduzido nas redes sociais, o major é acusado de estar assediando uma soldado há cerca de dois meses, “a ponto de criar supostas denúncias contra a PM” e até transferi-la de setor a fim de pressioná-la.
O carro do bancário, que foi atingido depois de furar uma blitz
O carro do bancário, que foi atingido depois de furar uma blitz Foto: Cléber Júnior / Extra
O major já responde a um Inquérito Policial Militar (IPM) por, no último dia 7, ter baleado um bancário cujo carro furou uma blitz na Praça Seca. O motorista do veículo, Rafael de Freitas dos Santos, afirmou, em depoimento na 29ª DP (Madureira), que trafegava pela Rua Cândido Benício no sentido Madureira e entrou na contramão na Rua Barão porque “o trânsito estava parado”. Marco Antônio Pereira, de 51 anos, que estava no banco do carona, foi atingido nas costas.
Em entrevista ao EXTRA, na época, Ludwig contou não se arrepender de te feito o disparo que atingiu Marco.
— O tiro teve caráter de proteção a um agente público. O motorista usou o carro como arma e tentei pará-lo, com um disparo no pneu. Por infelicidade, o disparo acabou atingindo o carona — disse o oficial, explicando que sua intenção era estourar o pneu traseiro para evitar que um PM fosse atropelado.


FONTE - GLOBO.COM
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