Avião que caiu e matou 3 em Goiás estava apto para voo, diz Anac
Órgão informou que o monomotor tinha documentos e mecânica regulares.
Corpos das vítimas já foram identificados e levados para o IML de Goiânia.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que era regular a situação do avião monomotor que caiu neste domingo (6) em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. A queda ocorreu na mata fechada de uma fazenda e matou as três pessoas que estavam a bordo. As três vítimas já foram identificadas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, na queda, morreram o piloto, Marcelo de Sá Pinheiro, de 45 anos, e os dois passageiros, Elton Ramos da Silva Cruz, de 19 anos, e Kayo Teles da Silva, de 20. Os corpos estavam presos às ferragens e foram retirados por volta das 20 horas.
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o certificado de aeronavegabildade, documento necessário para que a aeronave possa voar, venceria somente em agosto de 2016. Já a Inspeção Anual de Manutenção (IAM), que avalia as condições mecânicas do avião, era válida até outubro do ano que vem.
Uma familiar de Marcelo, que não quis se identificar, informou ao G1 que ele deixa esposa e três filhos. "Estão todos muito abalados. É um momento muito difícil", disse.
O avião, prefixo PT – VNC, PA32, é privado, mas a Anac não informou o nome do proprietário. Ele saiu de Palmeiras de Goiás a 98 km de Goiânia com destino ao Aeroclube Nacional de Aviação de Goiás, na capital. A queda ocorreu por volta de 11h30.
Segundo a capitã dos bombeiros, Helaine Vieira Santos, foi complicado chegar até a aeronave. “O lugar onde a aeronave caiu é de difícil acesso, uma mata bem fechada. É possível perceber que ele veio quebrando as árvores mais altas até cair no chão”, disse ao G1.
Investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (SERIPA VI) só irão ao local para iniciar a perícia do avião na manhã de segunda-feira (7).