Estudante atrasado tenta invadir local de provas da UFPR e acaba detido
Situação aconteceu na PUC de Curitiba; jovem diz que vai pagar prejuízo.
Segundo a polícia, um boletim de ocorrência será aberto.
Um estudante de 23 anos foi detido pela Polícia Federal ao tentar invadir um dos locais de prova do Vestibular 2015 da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Henrique Scarpeli, de 23 anos, chegou atrasado a um dos blocos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), onde deveria fazer o exame da segunda fase da seleção.
O estudante ficou revoltado pelo fechamento dos portões, às 13h30. Além dele, a irmã, Isadora Scarpeli, de 20 anos, também iria prestar o exame. Henrique quebrou uma das portas do bloco de salas onde o exame dos dois irmãos seria aplicado e foi detido pela Polícia Federal.
Durante a confusão, o pai dos dois estudantes chegou para tentar conversar com o filho e com os policiais. Daniel Scarpeli reconheceu que os filhos não tinham razões para reclamar. "Ele está completamente errado. Vacilaram em perder o horário", afirmou.
Após quase uma hora da confusão, todos foram liberados. Segundo policiais federais que estavam atuando no local, o pai e os jovens se comprometeram a pagar pelos danos causados ao prédio da PUCPR. Os policiais também informaram que deve ser aberto um boletim de ocorrência para tratar do assunto, no entanto, como houve acerto para o conserto da porta quebrada, não deve ser aberto um termo circunstanciado na delegacia.
Após ser liberado, Henrique falou ao G1 sobre a situação. "Eu só me exaltei mesmo. Muitas vezes, a gente acaba perdendo a cabeça e fazendo cagada. Eu cheguei à PUC às 13h30 e acabei comendo ali. Aí cheguei à frente da porta 13h31, aí já estava fora do horário. Vou arcar com os prejuízos e, se precisar, tento novamente a federal", disse.
O coordenador de concursos da UFPR, Mauro Belli, também esteve no local e comentou o caso. "Foi um momento de descontrole, mas ele já se acertou com a PUC e vai arcar com os custos. [Os irmãos] estão eliminados deste concurso, mas isso não impede que participem da próxima seleção, no ano que vem", lembrou.