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NP ainda tem oito municípios atingidos pela chuva

O novo boletim divulgado pela Defesa Civil do Paraná, na tarde desta quarta-feira (13), aponta que subiu para 42 o número de municípios atingidos pelas fortes chuvas no Estado. Até o momento são 16.245 pessoas afetadas diretamente, com 2.194 desalojadas e 167 desabrigadas, em função de alagamentos, enxurradas e deslizamentos, além de interrupção de energia e de fornecimento de água. Uma pessoa está desaparecida, em Rolândia, no Norte do Estado, e cinco ficaram feridas. Além disso, há previsão de que 700 mil pessoas são afetadas com o comprometimento do abastecimento de água em 12 cidades.
De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil às 17 horas desta quarta-feira, dos 41 municípios atingidos até agora oito são do Norte Pioneiro: Bandeirantes, Ibaiti, Jaboti, Jacarezinho, Santana do Itararé, Siqueira Campos, Tomazina e Wenceslau Braz.
Os maiores prejuízos são nas regiões Norte e Noroeste, além de registros também nos Campos Gerais e na Região Metropolitana de Curitiba. Só o município de Jaitaizinho (Norte) registra 6.400 pessoas afetadas.
“O número tende a aumentar, pois choveu mais e ainda há alerta de instabilidade para todas as regiões do estado, o que faz com que as ocorrências ainda não terminem”, afirma o capitão Eduardo Gomes Pinheiro, da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná. De acordo com o Simepar, ainda chove em algumas regiões no Estado e continua a previsão de instabilidade e mau tempo.
PROTEÇÃO ÀS PESSOAS – A prioridade do trabalho da Defesa Civil é o atendimento às vitimas, o socorro e a proteção às pessoas que estão em situação de risco. Segundo o capitão Pinheiro, a Defesa Civil já está trabalhando nas regiões atingidas e mais equipes foram enviadas à região para ajudar na proteção à vida da população e computar as ocorrências.
“Ainda estão sendo registrados os estragos e apurados os números. Depois do levantamento, vamos transformar em dados quantitativos e avaliar a necessidade de decretar situação de emergência ou calamidade pública em alguma cidade”, explica.
ESTRAGOS – As destruições de pontes, alagamentos e obstruções de ruas e rodovias só poderão ser arrumadas quando as chuvas, a previsão de instabilidade e de mau tempo diminuírem consideravelmente. As chuvas causam restrições para iniciar as obras de reparo e restaurar os estragos ocasionados nestes últimos dias. “A fase de recuperação vem depois da conclusão dos dados que estão sendo computados e da reabilitação que estamos enfrentando agora”, disse.
FONTE - NP DIARIO
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