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Campanha pretende incentivar a vacinação de crianças contra a gripe

Sociedade Paranaense de Pediatria faz alertas nas redes sociais e hospitais.
Vacina está disponível de graça nas unidades de saúde do estado.

Do G1 PR
Vacina não causa doença, por ser feita com vírus mortos, explica médica (Foto: Divulgação/Sociedade Paranaense de Pediatria)Vacina não causa doença, por ser feita com vírus mortos, explica médica (Foto: Divulgação/Sociedade Paranaense de Pediatria)
A Sociedade Paranaense de Pediatria lançou nesta semana uma campanha para conscientizar os pais sobre a importância da vacinação da gripe em crianças. Segundo a entidade, muita gente ainda tem dúvidas sobre os efeitos colaterais das vacinas. O objetivo é reduzir essas perguntas e aumentar a imunização das crianças.
No Paraná, a campanha de vacinação contra a doença começou na segunda-feira (25). O objetivo é imunizar 2 milhões de pessoas em todo o estado. Além das crianças de seis meses até cinco anos incompletos, idosos e portadores de doenças crônicas podem receber as doses gratuitamente nas unidades de saúde.

Kamoi diz que há dúvidas também acerca de histórias de pacientes que recebem a vacina e depois apresentam sintomas da gripe. Ela diz que, nessas situações, possivelmente o paciente já estava com o vírus antes de receber a dose. “A vacina é feita de vírus mortos. Não tem como a vacina causar uma doença”, afirma.
Entre as dúvidas mais comuns estão as que tratam das restrições para quem pode tomar as vacinas. Segundo a pediatra e alergista Tsukiyo Kamoi, que faz parte da entidade, a restrição não procede totalmente. Nesses casos, segundo ela, a vacina deve ser aplicada e a criança recebe acompanhamento. “Pacientes podem receber a vacina, sem contraindicação”, diz.
A médica explica que a campanha tem também como objetivo incentivar os pais a buscarem um único pediatra que cuide das crianças, evitando, por exemplo, o excesso de movimento em setores de pronto-atendimento. Segundo ela, em muitos casos, as crianças levadas com sintomas simples a esses locais ficam expostas a infecções mais graves que outros pacientes podem ter.
A campanha está sendo realizada principalmente pelas redes sociais, mas também nos hospitais e clínicas. De acordo com Kamoi, a intenção é manter a campanha pelo menos até o mês de agosto, que é quando são mais comuns os casos de doenças que costumam lotar as emergências de hospitais infantis.
FONTE - GLOBO.COM

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