Funcionários da Funpar fazem greve no maior hospital público do Paraná
Funcionários do Hospital de Clínicas (HC) contratados pela Fundação da Universidade Federal doParaná (Funpar) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir das 7h desta segunda-feira (6). Eles são contra o último reajuste salarial de 5,2% apresentado pela universidade e pedem aumento de 20,16%.
O HC é o maior hospital público do Paraná e atende, anualmente, mais de 1 milhão de pessoas. Até as 7h20, os serviços de urgência e emergência estavam sendo atendidos normalmente. Contudo, quem já tinha consulta agendada, pode ter uma espera maior. Às 7h36, a fila para atendimento passava de 100 pessoas.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público do Paraná (Sinditest-PR), a contraproposta não cobre nem metade da inflação acumulada no período de maio de 2015 a maio de 2016, mês em que deveriam ter sido concluídas as negociações do acordo coletivo.
Ainda de acordo com o Sinditest, dos 3.132 funcionários contratados pela Fumpar, pelo menos 850 adediram ao movimento grevista.
"Embora ainda não tenham sido divulgados os números oficiais da inflação de maio deste ano, a projeção do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) é que a soma dos últimos 12 meses fique em 9,97%", declarou o Sinditest.
Crise financeira
Em crise e sem dinheiro para custear as despesas, recentemente o HC e a Maternidade Victor Ferreira do Amaral, em Curitiba, criaram uma campanha chamada "Anjos pela Vida" para arrecadar dinheiro.
O HC recebe aproximadamente R$ 8 milhões por mês. Entretanto, precisa de mais R$ 3,8 milhões para não fechar as contas no vermelho. No maior hospital público do Paraná, a defasagem de leitos em virtude da falta de recursos chega a 40%.
Em crise e sem dinheiro para custear as despesas, recentemente o HC e a Maternidade Victor Ferreira do Amaral, em Curitiba, criaram uma campanha chamada "Anjos pela Vida" para arrecadar dinheiro.
O HC recebe aproximadamente R$ 8 milhões por mês. Entretanto, precisa de mais R$ 3,8 milhões para não fechar as contas no vermelho. No maior hospital público do Paraná, a defasagem de leitos em virtude da falta de recursos chega a 40%.
Há ainda problemas de abastecimentos de materiais e medicamentos básicos para o funcionamento de um hospital. “Aqueles setores mais sofisticados, onde têm tratamentos mais difíceis, sofrem um pouco mais com essa dificuldade financeira da atualidade”, afirmou Flávio Tomasich, que é superintendente do HC.
Para apoiar o HC e a maternidade, os interessados podem entrar em contato pelo email contato@anjospelavida.com.br ou pelo telefone (41) 3091-1000.
Para apoiar o HC e a maternidade, os interessados podem entrar em contato pelo email contato@anjospelavida.com.br ou pelo telefone (41) 3091-1000.
FONTE - G1 PARANA - GLOBO.COM
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