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Justiça bloqueia bens de prefeito de Paranaguá



A Justiça de Paranaguá (Litoral) determinou liminarmente a indisponibilidade de bens do prefeito Edson de Oliveira Kersten (PMDB), mais seis pessoas e sete empresas por irregularidades em uma licitação para a compra de material de construção para o município. São atingidos ainda pela decisão judicial o ex-secretário municipal de Obras, Juliano Vicente Elias, o ex-procurador-geral do município, Maurício Vitor Leone Souza, além de servidores que integravam a comissão de licitação.
No mérito da ação, o Ministério Público requer a condenação de todos por ato de improbidade administrativa, o que pode levar a sanções como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, devolução ao erário dos valores gastos indevidamente e multa.

Ilegalidades
Conforme apurado pelo MP, em Paranaguá, os réus praticaram ao menos dez ilegalidades na condução da licitação, realizada em junho do ano passado, desde a fase inicial do certame até a execução dos contratos com as empresas vencedoras. Segundo a ação, figuram entre as irregularidades a ocorrência de fraude na cotação de preços dos materiais licitados e a compra de quantidades excessivas de produtos. A assessoria de imprensa da prefeitura informou que "até o presente momento o prefeito Edison Kersten (PMDB) não foi oficialmente citado da liminar em questão e, sendo assim, não se manifestará sobre o caso."
Edson Ferreira
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA

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