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Boletim de Ocorrência contra excesso de trabalho

Uraí - O Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol) está verificando as condições de trabalho dos escrivães da região e percebeu que existe muitos casos de assédio moral e um certo receio dos servidores denunciarem por medo de represálias. 
"A escrivã de Uraí teve muita coragem de fazer o B.O. (boletim de ocorrência) e denunciar uma situação irregular", disse Michel Franco, presidente do Sindipol. 
A reportagem apurou que a escrivã está há quatro anos na Polícia Civil e que não foi a primeira vez que os seus superiores tentaram fazer com que ela assumisse Andirá.
Na semana em que ela está de plantão, além de cumprir o expediente normal, precisa ficar de sobreaviso durante a noite e nos fins de semana. No primeiro ano na função, teve problemas psicológicos por causa do excesso de trabalho e por várias vezes pensou em pedir demissão. 
O presidente do Sindipol alerta que o problema não é apenas o descumprimento da jornada de trabalho. Mas que em há casos em que os escrivães estão acumulando a função do delegado nas oitivas e depois o delegado só assina os depoimentos. 
"Isso coloca em risco o inquérito, pois o procedimento é nulo. O Ministério Público e os advogados fazem vista grossa para isso. Esses servidores carregam as delegacias nas costas", afirma Franco. 
O cenário ideal seria entre quatro e cinco escrivães em cada delegacia para haver um rodízio nos plantões e o descanso mínimo por lei. (A.M.P)
FONTE - FOLHA DE LONDRINA

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