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Jovem busca emprego e quase cai em golpe de exploração sexual no PR

Uma jovem que mora em Curitiba, que prefere não se identificar, por pouco não caiu em um golpe de tráfico de pessoas ao buscar uma vaga de emprego na capital. A "oferta" trazia uma oportunidade de trabalho nos Estados Unidos. "Era por um anúncio de jornal. E daí eu fui até lá em busca de um sonho, de um emprego melhor, de uma vida melhor", declarou.
Um levantamento do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, da Secretaria de Justiça doParaná, mostrou que no primeiro semestre deste ano foram registrados outros cinco casos de exploração sexual no estado. O estudo apontou ainda que no mesmo período também foram registrados três casos de tráfico de paranaenses para trabalho escravo.
A vítima contou ainda que fez uma entrevista como se tivesse se candidatando para uma vaga normal de emprego e que os "contratantes" se prontificaram em providenciar toda a documentação como passaporte e visto. A viagem ao exterior também foi paga pela suposta agência de emprego.

Depois de saber do golpe, a vítima se aproveitou que a mala dela tinha sido extraviada e fugiu. "A minha mala chegou uma semana depois. Foi aí que eles me devolveram meu passaporte e a minha passagem", disse. A jovem se aproveitou que teria que voltar ao aeroporto para buscar a mala e conseguiu fugir.
"Quando eu cheguei no alojamento, uma pessoa me recepcionou e...chegando lá tinha só mulheres. E aí as mulheres que estavam lá me contaram que o trabalho não era nada do que foi falado. Era para exploração sexual", relatou a jovem.
"O tráfico de pessoas não diz respeito só ao tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. Essa, sem dúvida, é uma das maiores modalidades, talvez a mais expressivas. Mas nós temos outras modalidades como o trabalho análogo ao escravo, temos tráfico para fins de remoção de órgãos, temos tráfico para fins de adoção ilegal de crianças, que também é uma modalidade que merece atenção. Então são várias formas desses crimes", explica a diretora de Direitos Humanos e Cidadania, Regina Bley.
A recomendação da polícia é para que as pessoas denunciem ao perceber qualquer sinal desse tipo de golpe.
G1 PARANA

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