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Em eleição apertada, Greca desbanca Leprevost

Em disputa apertada, Rafael Greca (PMN) vence na capital e volta à Prefeitura


Curitiba - Em uma eleição apertada, definida apenas nos últimos instantes, o engenheiro e urbanista Rafael Greca (PMN), de 60 anos, se elegeu neste domingo (30) prefeito de Curitiba. O político do PMN, que já administrou a cidade entre 1993 e 1996, desbancou o deputado estadual licenciado Ney Leprevost (PSD). Foram 461.736 votos (53,25%) contra 405.315 (46,75%).
A partir do ano que vem, o também ex-ministro do Turismo terá a incumbência de suceder Gustavo Fruet (PDT), primeiro chefe do Executivo a não chegar ao segundo turno ao tentar se reeleger na capital. Na etapa inicial da disputa, todas as pesquisas davam como certo um enfrentamento entre ele e Fruet. No fim do primeiro turno, porém, Greca ficou com 356.539 (38,38%) votos, Leprevost com 219.727 (23,66%) e o pedetista com 186.067 (20,03%).
Para retornar ao Palácio 29 de Março após 20 anos, o escolhido dos eleitores apostou numa espécie de saudosismo dos curitibanos. Seus principais slogans eram #voltagreca e #voltacuritiba. Também contou com uma extensa rede de apoio. A coligação "Inovação e Amor" tinha, além do PMM, o PSDB do governador Beto Richa e outros cinco partidos: PSB, DEM, PTN, PSDC e PTdoB.
O prefeito eleito administrará a cidade de 1,89 milhão de habitantes de 2017 a 2020, tendo à sua disposição um orçamento de R$ 8,5 bilhões. Os desafios vão desde gerenciar um sistema de transporte público em decadência até resolver o problema de uma licitação de lixo emperrada há anos. Fruet, que se manteve neutro no segundo turno, já havia prometido garantir "uma transição segura e respeitosa".
Em entrevista na chegada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o prefeito eleito disse que se reunirá nesta segunda-feira com o governador do Paraná (PSDB), Beto Richa (PSDB), para discutir questões como a reintegração do transporte metropolitano e as filas de espera nos postos de saúde. O tucano foi um dos principais apoiadores de Greca, tendo inclusive indicado seu vice, Eduardo Pimentel Slaviero. Com índice de reprovação de 49%, segundo pesquisa Ibope divulgada em setembro, porém, Richa acabou aparecendo pouco na campanha.
"A vontade é de servir Curitiba com grande energia. Vou visitar o governador para falar sobre reintegração do transporte. Vou também falar sobre a parceria para zerar as filas de especialidades, porque o povo não pode esperar por um exame, por exemplo, que o olho está para estourar por diabetes, três anos. As pessoas não podem receber sentenças de morte ou de vida adiada nos postos de saúde. Então, nós vamos botar ordem nisso e, com a ajuda do governo do Estado e dos hospitais estabelecidos em Curitiba, nós vamos fazer", afirmou.



Giuliano Gomes/Estadão Conteúdo
Giuliano Gomes/Estadão Conteúdo - O prefeito eleito de Maringá, Ulisses Maia (PDT), prega conciliação após confirmação da vitória
O prefeito eleito de Maringá, Ulisses Maia (PDT), prega conciliação após confirmação da vitória


MARINGÁ
Ao emplacar o discurso de oposição em Maringá, o vereador Ulisses Maia (PDT) reverteu a vantagem conquistada no primeiro turno pelo ex-prefeito Silvio Barros (PP) que obteve a maior parte dos votos entre oito candidatos. Neste domingo, Maia obteve 58,88% dos votos válidos (118.635) contra 41,12% (82.868) do pepista.
A vitória de Maia rompe a hegemonia de 12 anos do mesmo grupo político na cidade, capitaneado pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), irmão de Silvio. O atual prefeito, Carlos Roberto Pupin (PP), foi o vice de Silvio nas duas gestões anteriores. Maia vai comandar o Executivo pela primeira vez, embora já tenha se candidatado ao posto em 2000. As abstenções permaneceram em torno de 19%, na mesma proporção do primeiro turno.
Após a apuração, Maia buscou um discurso conciliador, depois de uma campanha marcada por momentos de maior tensão entre os concorrentes. Ele repetiu as palavas "paz", "esperança" e "toda a cidade". "Represento uma esperança nova, ser prefeito de Maringá é uma grande honra", afirmou.
Questionado sobre o perfil da sua futura gestão, manteve o tom. "Vou ser o prefeito que vai trabalhar bastante, prefeito de paz, de entendimento e de diálogo. Vou melhorar a vida da cidade, vou transformar Maringá na melhor do Brasil, pensando em todos os maringaenses", discursou Maia, ao lado de centenas de aliados.

Rodrigo Covolan/Jornal Diário dos Campos
Rodrigo Covolan/Jornal Diário dos Campos - Marcelo Rangel (PPS) manteve a preferência do eleitorado e se reelege em Ponta Grossa
Marcelo Rangel (PPS) manteve a preferência do eleitorado e se reelege em Ponta Grossa


PONTA GROSSA
O atual prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS), manteve a preferência do eleitorado e foi reeleito para mais quatro anos à frente do Executivo, com 55,38% dos votos válidos (98.058) contra o deputado federal e ex-presidente da Câmara Municipal, Aliel Machado (Rede), 44,62% (79.008).
Houve aumento nas abstenções do primeiro turno, quando cinco candidatos estavam na disputa. Enquanto 20 mil eleitores deixaram de comparecer no dia 2 de outubro, o segundo turno registrou 27 mil ausências entre os 222 mil eleitores aptos da cidade.
Edson Ferreira e Mariana Franco Ramos
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA

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