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Angra Doce beneficia cinco municípios da região

A região é propícia para a prática de vários esportes; além disso, possui cachoeiras, trilhas, praias artificiais e lugares históricos


Ribeirão Claro - Cinco municípios - Carlópolis, Jacarezinho, Ribeirão Claro, Salto do Itararé e Siqueira Campos – e outros dez de São Paulo, localizados no entorno da Usina Hidrelétrica de Chavantes (na divisa entre os estados do Paraná e São Paulo), serão impactados pelas ações do projeto de Angra Doce. Essa região passou a ser reconhecida formalmente como área de especial interesse turístico, após a assinatura do protocolo de intenções pelos governadores Beto Richa e Geraldo Alckmin, ocorrida no dia 3 de fevereiro, em Ribeirão Claro.
O objetivo é utilizar o turismo para promover o desenvolvimento sustentável integrado da região, aliado à conservação dos recursos naturais, fomento da economia local, geração de emprego e renda e melhoria da qualidade de vida da população, elevando o IDH-M da região. "É um projeto muito completo e abrangente, que atende tanto a questão turística, que vai gerar muito emprego e renda para a nossa população, e ainda vai preservar o nosso meio ambiente. Isso certamente vai mudar o perfil econômico e social dessa importante região do Paraná e de São Paulo", disse Richa.
"É uma boa parceria entre dois estados irmãos, unidos pelas águas do Paranapanema. Vamos trazer empreendedores para a região, promover esporte náutico, pesca e trazer hotéis em um lugar cheio de belezas naturais, promovendo sempre o turismo, que hoje é uma das fontes de emprego e renda", ressaltou Alckmin.
A região é propícia para a prática de vários esportes, como rafting, canoagem, trekking, asa delta, parapente, equitação e pesca esportiva. Além disso, também possui cachoeiras, trilhas, praias artificiais e lugares históricos, como a ponte pênsil Alves de Lima, que foi destruída durante a Revolução Constitucionalista de 1932 e reconstruída quatro anos mais tarde. Tombada pelo Patrimônio Histórico, é a única ponte pênsil do Brasil com o piso e as laterais revestidos em madeira.
"Com a assinatura desse pacto interestadual haverá muitos investimentos aqui na região que nos darão condições para atender e recepcionar os turistas", disse o prefeito de Ribeirão Claro, Mário Pereira.

PROTEÇÃO AMBIENTAL 
Os municípios de São Paulo que fazem parte do projeto são Barão de Antonina, Bernardino de Campos, Canitar, Chavantes, Fartura, Ipaussu, Itaporanga, Piraju, Ourinhos e Timburi.
O plano de desenvolvimento sustentável da região inclui proteção ambiental com utilização de energia limpa, reciclagem e reutilização de materiais; adoção de políticas públicas inclusivas e redistributivas; incentivo à economia criativa, à valorização da cultura e gastronomia local e respeito aos direitos humanos.
A proposta, que é chancelada como projeto inovador pelo Programa Cidades da Organização das Nações Unidas (ONU), é montar uma governança envolvendo vários setores dois estados, envolvendo secretarias de governo, universidades e sociedade civil.
"Belezas naturais, tranquilidade, lazer, turismo, tudo isso com sustentabilidade e economia pujante. Oferecer mais esta opção de turismo baseado no desenvolvimento sustentável da região é o objetivo dos governos do Paraná e de São Paulo e toda a comunidade da região do Angra Doce", destacou o secretário de Planejamento e Coordenação Geral do Paraná, Cyllêneo Pessoa Pereira Junior, cuja pasta está capitaneando o projeto no estado.
As ações estruturantes imediatas focam em capacitação de agentes e de mão de obra para o turismo, apoio ao empreendedorismo e à instalação de micro e pequenas empresas locais; coleta seletiva, reciclagem e educação ambiental; criação de reservas legais, manejo adequado na produção agrícola e na produção de orgânicos; monitoramento da qualidade da água dos rios que abastecem a represa de Chavantes; incentivo à formação de arranjos e cadeias produtivas locais sustentáveis; apoio à piscicultura; ordenamento territorial para instalação de novos empreendimentos da indústria do turismo, entre outras.
A médio e longo prazo, estão previstos projetos de infraestrutura nas rodovias, de melhoria dos serviços de telecomunicações e também de instalações públicas de apoio ao turismo, como por exemplo, adequação urbanística das praias e áreas públicas da região, incluindo áreas de acampamento, albergues, hotéis, restaurantes e lojas.
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA

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