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Pai acusado de mandar matar a filha no 'crime do papai noel' vai a júri nesta quarta em SP

O julgamento do empresário Renato Grembecky Archilla será feito na tarde desta quarta-feira (1º), no Tribunal do Júri do Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. Ele é acusado de mandar matar a filha, a publicitária Renata Archilla em 2001, no caso que ficou conhecido como “crime do papai noel”.
O pai e o avô Nicolau Archilla Galan, chegaram a ser presos em 2008, mas cumpriam prisão domiciliar. Nicolau morreu ano passado.
Em 2006, o policial militar José Benedito da Silva, foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pelo crime. Ele foi expulso da corporação.
Renato Archilla será julgado pelo ataque contra a filha, em 2001. (Foto: TV Globo/Reprodução)Renato Archilla será julgado pelo ataque contra a filha, em 2001. (Foto: TV Globo/Reprodução)
Renato Archilla será julgado pelo ataque contra a filha, em 2001. (Foto: TV Globo/Reprodução)

O crime

Renata foi atacada em um semáforo de trânsito no Morumbi, Zona Sul, por um homem vestido de papai noel. “Ele é um policial militar de Sorocaba (no interior de São Paulo), onde meu pai e avô têm fazendas”, contou a publicitária ao G1, em 2008.
Em 2006, o ex-PM foi condenado pelo crime. “Sempre soubemos que a atuação dele não era autônoma, ele fez a mando de alguém. Soubemos que só poderia ter partido do pai e do avô, uma vez que ela era considerada herdeira bastarda”, disse o promotor Roberto Tardelli ao G1, em 2008.
O Ministério Público informou o promotor que participará do júri será Felipe Zimmerman, mas que ele não vai comentar o caso antes do julgamento.
Renata Archilla levou três tiros e acusou o pai e o avô de serem os mandantes (Foto: TV Globo/Reprodução)Renata Archilla levou três tiros e acusou o pai e o avô de serem os mandantes (Foto: TV Globo/Reprodução)
Renata Archilla levou três tiros e acusou o pai e o avô de serem os mandantes (Foto: TV Globo/Reprodução)

Paternidade na Justiça

Renato foi reconhecido como pai de Renata pela Justiça, em uma batalha judicial que demorou dez anos (por exame de DNA) e mais doze em busca da pensão alimentícia.
No meio do processo, Renata relatou uma ameaça. “Seis meses antes do atentado, o meu avô Nicolau me telefona dizendo que eu teria pensão até os 24 anos, mas que a nunca poderíamos saber o que ia acontecer até lá. Não vi isso como uma ameaça”, relatou a publicitária ao G1, em 2008.
Casada, Renata mora com o marido em Florianópolis e reconstruiu a vida com dois filhos. Ela passou por mais de dez cirurgias para minimizar os danos provocados pelo atentado. A maioria foi para refazer a face, pois perdeu todos os dentes da arcada superior e precisou fazer implante de osso na boca.
Uma das balas, ela foi atingida por três disparos, está alojada na coluna vertebral e ela perdeu parte da sensibilidade da mão esquerda.
Homem vestido de Papai Noel deu três tiros em Renata Archilla (Foto: TV Globo/Reprodução)Homem vestido de Papai Noel deu três tiros em Renata Archilla (Foto: TV Globo/Reprodução)
Homem vestido de Papai Noel deu três tiros em Renata Archilla (Foto: TV Globo/Reprodução)FONTE - GLOBO.COM

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