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(07/03/2017)Inclusão digital ainda é desafio para o Brasil, onde 70 milhões de pessoas não tem acesso à web.

Brasil aparece na 18º posição de um ranking de 75 países que identifica as condições de acesso à internet. O levantamento, divulgado nesta semana, foi realizado pela The Economist Inteligence Unit em parceria com o Facebook e teve como base diversas fontes, entre elas, informações da União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês) e entrevistas com especialistas no tema realizadas durante o ano de 2016.
Os principais atributos considerados para medir o nível de internet inclusiva foram disponibilidade de sinal de internet, viabilidade de custo e ambiente econômico favorável.
Na posição geral, a nota do Brasil é 78 em uma medição que vai até 100. Entre os países em desenvolvimento, o Brasil fica atrás de Polônia, Romênia, Rússia e Taiwan. Na comparação com os países da América do Sul, o Brasil é o primeiro do ranking.
O estudo também mostra que o Brasil está entre os dez países do mundo com maior número de população desconectada.
Cerca de 70 milhões de brasileiros estão sem acesso à internet.
Os países com melhor colocação são Cingapura, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul. O índice em que o Brasil se sai melhor é aquele que considera o custo, onde são analisados preços de serviços e equipamentos, neste quesito, o país teve nota 92,3.
Já quando o tema é disponibilidade, o Brasil aparece com nota 65,8, em termos de ambiente econômico favorável a nota do Brasil é 70,9. No atributo relevância, que considera a presença de conteúdo local para equipamentos, a nota do Brasil foi de 84,3.
A pesquisa também mapeou o perfil dos usuários de internet e constatou que no Brasil os homens têm mais acesso a internet do que as mulheres. A recomendação para que o Brasil melhore seu posicionamento é a ampliação e o investimentos em banda larga e a necessidade de melhorias em infraestrutura.
Ainda segundo o estudo, quatro bilhões de pessoas possuem acesso a internet no mundo. O percentual de pessoas sem conexão varia. Na Europa, o índice é de 20% da população enquanto na África o índice chega a 75%.
De acordo com os analistas responsáveis pelo estudo, altos níveis de desenvolvimento econômico e social permitem melhor acesso à rede. “Não só infraestrutura, mas conteúdo relevante que favorece o desenvolvimento das habilidades digitais”, diz os analistas.
Fonte: Meio e Mensagem

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