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Autor de disparos em escola é transferido para centro de internação

Três dias após a tragédia, pais e alunos retornaram à escola para buscar o material que ficou para trás na fuga


São Paulo - O adolescente de 14 anos apreendido pelo ataque a mão armada no Colégio Goyases, em Goiânia, foi transferido na tarde desta segunda-feira (23), da Depai (Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais) para um centro de internação. O local, definido pelo Juizado da Infância e Juventude, não foi divulgado por questões de segurança. Ele deve cumprir 45 dias de internação provisória.

No último sábado (21), a juíza plantonista Mônica Cezar Moreno Senhorelo havia decidido pela internação no CIP (Centro de Internação Provisória) de Goiânia. A advogada do estudante, Rosângela Magalhães, disse que iria buscar uma internação em outro local sob a alegação de que o CIP não seria seguro, uma vez que o caso é de grande repercussão e o adolescente é filho de policiais militares. O estudante pode ter sido encaminhado a qualquer um dos dez centros de internação do Estado, dentro ou fora da capital.

Uma das adolescentes baleada durante o ataque recebeu alta da UTI (unidade de terapia intensiva) na manhã desta segunda-feira. A jovem, de 13 anos, continuará o tratamento em um leito de enfermaria do Hugo (Hospital de Urgências de Goiânia). No final da tarde, conforme a unidade, ela estava consciente e respirava sem auxílio de aparelhos.

A outra paciente que continua no Hugo, também de 13 anos, estava em estado regular, consciente e também respirava de forma espontânea. Ela seguia internada em uma UTI do hospital. Outra vítima, um garoto de 13 anos, recebeu alta hospital na manhã deste domingo (22). Ele deve ser ouvido na Depai na quarta-feira (25).

ARMA
O tenente-coronel Marcelo Granja, assessor de comunicação da Polícia Militar do Estado de Goiás, disse à reportagem que a corporação vai abrir um procedimento administrativo para apurar como o estudante de 14 anos que atirou nos colegas teve acesso à arma da PM, uma pistola calibre .40.

Três dias após a tragédia, pais e alunos retornaram à escola para buscar o material que ficou para trás na fuga. As mochilas dos estudantes estavam distribuídas no pátio da escola. "Minha filha saiu da sala no momento do primeiro tiro. Ela ficou transtornada", disse o pai de dois alunos.
Agência Estado/FOLHA DE LONDRINA

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