Ex-estagiário confessa que repassou senhas a filhos do traficante 'Cabeça Branca'
O jovem de 20 anos que, até o final de outubro, atuava como estagiário na área previdenciária da Justiça Federal foi solto na última quarta-feira (22). No início da semana, ele, que é estudante de Direito foi detido pela Polícia Federal em uma universidade particular na zona oeste de Londrina. A acusação é de que o rapaz, aproveitando-se do cargo na JF, acessou ilegalmente e forneceu senhas dos processos envolvendo o traficante Luiz Carlos da Rocha, o "Cabeça Branca", preso em julho em Sorriso (MT) depois de 30 anos foragido.
De acordo com o delegado Elvis Secco, que coordena as investigações, o jovem afirmou que cedeu as senhas para a namorada e dois irmãos dela. Conforme a PF, eles são filhos de Rocha. Um advogado do traficante também acessou os detalhes da Operação Spectrum, que prendeu o criminoso. Todos foram ouvidos no decorrer da semana pela polícia e, assim como o ex-estagiário, responderão pelo crime de violação de sigilo. Eles não foram presos.
"Fizemos uma revisão geral de todas as fases da Spectrum e não identificamos, pelo menos até agora, nenhum vazamento. Se alguma etapa ainda não deflagrada chegar a ser prejudicada, os investigados também podem ser indiciados por organização criminosa", disse o delegado. Após a prisão do ex-funcionário, a Justiça Federal disponibilizou os IPs (dispositivo que identifica um computador) dos aparelhos dos usuários. "Acessaram até no Paraguai", adiantou Secco.
De acordo com o delegado Elvis Secco, que coordena as investigações, o jovem afirmou que cedeu as senhas para a namorada e dois irmãos dela. Conforme a PF, eles são filhos de Rocha. Um advogado do traficante também acessou os detalhes da Operação Spectrum, que prendeu o criminoso. Todos foram ouvidos no decorrer da semana pela polícia e, assim como o ex-estagiário, responderão pelo crime de violação de sigilo. Eles não foram presos.
"Fizemos uma revisão geral de todas as fases da Spectrum e não identificamos, pelo menos até agora, nenhum vazamento. Se alguma etapa ainda não deflagrada chegar a ser prejudicada, os investigados também podem ser indiciados por organização criminosa", disse o delegado. Após a prisão do ex-funcionário, a Justiça Federal disponibilizou os IPs (dispositivo que identifica um computador) dos aparelhos dos usuários. "Acessaram até no Paraguai", adiantou Secco.
Rafael Machado
Grupo Folha de Londrina
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