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Mobilização política e de entidades tenta reverter perda do Funrebom

Entidades de Londrina devem se mobilizar para tentar impedir que o Corpo de Bombeiros deixe de receber recursos do Fundo de Reequipamento (Funrebom). Além disso, politicos vão tentar interceder junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, para reconsiderar a decisão que considera ilegal a cobrança da taxa de combate a incêndios pelas prefeituras.

Representantes do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros, o presidente da ACIL, Claudio Tedeschi, o deputado estadual Tercilio Turini e o vereador Roberto Fu se reuniram hoje de manhã com o promotor de Defesa dos Direitos Constitucionais, Paulo Tavares, para discutir o problema.  Em Londrina, o Funrebom repassa cerca de R$ 4 milhões por ano aos bombeiros para compra de equipamentos utilizados em ações de segurança e saúde.

A mobilização pretende garantir junto ao prefeito Marcelo Belinati o apoio financeiro aos bombeiros. A articulação política quer sensibilizar os ministros do STF sobre o prejuízo na atuação das corporações. “Os bombeiros realizam trabalho de excelência no combate a incêndios, salvamentos e também na saúde, com o SIATE. A decisão do STF me parece equivocada”, comenta o deputado estadual Tercilio Turini.

Ele ressalta que a cobrança da taxa de combate a incêndios no carnê do IPTU nunca foi contestada pelos contribuintes. “É um valor irrisório, pelo tamanho do benefício dos serviços dos bombeiros”, diz. Para residências, a taxa é de R$ 0,12 por metro quadrado. Ou seja, uma casa com 100 m2 paga R$ 12,00 por ano. Imóveis não residenciais pagam R$ 0,18 por m2.

“Já falei com o deputado federal Rubens Bueno e pedi para ele conversar com ministros do STF sobre a situação”, informou Turini. Por sugestão do promotor Paulo Tavares, a ACIL vai elaborar um ofício e reunir outras entidades para pedir ao prefeito uma alternativa de manutenção do Funrebom.

Os majores Natal e Wilson alertaram sobre as dificuldades que as corporações vão enfrentar. “Os recursos do Funrebom são essenciais para renovação da frota de ambulâncias do SIATE e de veículos dos bombeiros, bem como para compra de equipamentos e outros materiais usados no dia a dia do nosso trabalho”, ressaltam.

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