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DR. BENEDITO, DE SS DA AMOREIRA, O ADVOGADO DO RIO TIBAGI

A FOLHA DE LONDRINA reportou em suas páginas, matéria sobre o RIO TIBAGI, Intitulada, 

RIO TIBAGI

UM GIGANTE PARANAENSE

POR CELSO FELIZARDO E ANDERSON COELHO mostrando toda trajetória, do Rio Tibagi e chegando na região de São Jeronimo da Serra, contou a história que poucos conhecem do Dr. Benedito, como ele é conhecido em São Sebastião da Amoreira, onde ele passa seus momentos de descanso e lazer, que poucos conhecem, a não ser sua família e amigos mais chegados, que é contada apartir de agora, através de nosso blog, via, claro, a Folha de Londrina. ...Cumpridos dois terços de sua  viagem, as águas se aproximam das terras vermelhas do Norte do Estado. É o Baixo Tibagi. Depois de amansado pela represa, o rio torna a correr com fúria por suas corredeiras. Um dos primeiros pontos de relevância desta região é o cânion formado pelo Pico Agudo (Sapopema), ponto culminante do Norte paranaense, com 1.180 metros de altitude; e pela Serra Grande (Ortigueira), dez metros mais baixo. Compõe a paisagem ainda o Morro do Taff, em São Jerônimo da Serra, com 1.130 metros. A cadeia montanhosa Serra dos Agudos é muito procurada por aventureiros e amantes da natureza. A vista do alto é das mais belas encontradas em todo o curso do rio.
É no pé do Morro do Taff que o advogado Benedito Alves Rodrigues, 68, se “desliga do mundo”. A vara de pescar é o remédio contra o estresse da rotina agitada entre o escritório e o fórum. Mas engana-se quem acha que ele se esquece por completo do ofício. Aos fins de semana, ele é o advogado do rio. Se flagra algum crime ambiental, corre subir o morro para denunciar às autoridades. É que só do alto pega o sinal do celular. “Não ganho nada por isso, mas alguém tem que ajudar a fiscalizar, não é? Quero deixar essa beleza para os meus netos”, diz.


BENEDITO ALVES RODRIGUES



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Com um barco de alumínio a motor, já encontrou desmatamento de perobas centenárias na margem esquerda do rio. “Liguei para o IAP em Cornélio Procópio, mas me falaram que se o crime for na outra margem do rio, quem atende é o escritório de Ponta Grossa”, indigna-se com a burocracia. Rodrigues conta que o rancho já foi uma jazida de diamante e que a região era reduto de pistoleiros. “Aqui já foi esconderijo de bandidos famosos. Até hoje o pessoal tem receio em falar sobre isso”, revela.


O rancho é tão escondido que o acesso só é possível com caminhonetes ou veículos 4X4. “O pessoal me cobra para arrumar a estrada, mas se eu fizer isso acaba a tranquilidade”, sorri, deixando claro o fundo de verdade na brincadeira. Para os privilegiados que frequentam o rancho, na maioria das vezes os netos, ele deixa um conselho: “Se você souber respeitar o rio, ele só te dá coisas boas. O Tibagi é como um animal feroz: perigoso, mas leal a quem o respeita”.

REPORTAGEM FOLHA DE LONDRINA - 

RIO TIBAGI

UM GIGANTE PARANAENSE

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