Servidor da Caapsml é alvo de processo por suposto desvio de R$ 70 mil
As investigações sobre supostas irregularidades cometidas por um servidor do setor de recursos humanos da Caapsml (Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina) estão próximas de serem concluídas. Na Corregedoria Geral do Município um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) deve ser instaurado após o feriado. A sindicância foi aberta em novembro de 2016, após uma denúncia e o documento de 60 páginas aponta inúmeros fatos embasados em relatórios com os vencimentos do servidor. O servidor pediu afastamento na época em que a fraude foi descoberta.
Nesta sexta-feira (27) o controlador do município Marcos Urbaneja, que também acumula a superintendência da Caapsml, foi à Câmara Municipal para explicar o que foi identificado sobre os supostos desvios de recursos aos membros da Comissão de Administração, Serviços Públicos e Fiscalização.
"Apuramos que existem vários pagamentos para ele mesmo com valores que não continham o instrumento comprobatório. Entre horas extras sem autorização, verbas transitórias, como o 13º salário, gratificações que não tinham a competência do documento", informa. Este relatório já havia sido encaminhado ao MP(Ministério Público) e à Corregedoria.
Segundo o controlador foram apurados os vencimentos do servidor no período entre 2012 e novembro de 2016. Neste período estima-se que R$ 70 mil tenham sido recebidos indevidamente.
Urbaneja lembra que o servidor, além de sofrer sanções administrativas por meio do PAD, pode responder nas esferas cível, se a PGM(Procuradoria Geral do Município) entrar com um processo solicitando o ressarcimento, e criminal, já que o caso também caminha no Ministério Público. A reportagem não conseguiu contato com o procurador do Município, João Esteves.
No MP um procedimento investigatório foi aberto na semana passada. O promotor Ricardo Benvenhu, do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa), que está cuidando do caso, enviou ofício solicitando outras informações ao Município e já ouviu o servidor.
"Apuramos que existem vários pagamentos para ele mesmo com valores que não continham o instrumento comprobatório. Entre horas extras sem autorização, verbas transitórias, como o 13º salário, gratificações que não tinham a competência do documento", informa. Este relatório já havia sido encaminhado ao MP(Ministério Público) e à Corregedoria.
Segundo o controlador foram apurados os vencimentos do servidor no período entre 2012 e novembro de 2016. Neste período estima-se que R$ 70 mil tenham sido recebidos indevidamente.
Urbaneja lembra que o servidor, além de sofrer sanções administrativas por meio do PAD, pode responder nas esferas cível, se a PGM(Procuradoria Geral do Município) entrar com um processo solicitando o ressarcimento, e criminal, já que o caso também caminha no Ministério Público. A reportagem não conseguiu contato com o procurador do Município, João Esteves.
No MP um procedimento investigatório foi aberto na semana passada. O promotor Ricardo Benvenhu, do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa), que está cuidando do caso, enviou ofício solicitando outras informações ao Município e já ouviu o servidor.
Vitor Struck
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA