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Antonina finalmente ganha a restauração do Armazém Macedo Espaço deve atrair turistas e servir como ponto de encontro para a população de Antonina




Foi assinada na quarta-feira (13) a ordem de serviço para revitalização do Armazém Macedo, em Antonina. A obra, orçada em R$ 6,4 milhões, faz parte de uma série de restaurações que devem ocorrer na cidade por meio do PAC Cidades Históricas, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Antonina é a única cidade do Paraná a fazer parte do programa.


O Armazém Macedo é uma edificação com mais de 300 anos de história e que deve se tornar um ponto de encontro da população local, além de um novo atrativo no litoral do estado. "A comunidade está muito feliz porque o Armazém, além de nos acolher, vai atrair muitos visitantes para a cidade e todos sabem que o turismo é uma importante fonte de renda para nosso município”, destacou o prefeito de Antonina, José Paulo Azim (PSB).


Segundo a presidente do Iphan, Kátia, Bogéa, o instituto tem um compromisso com a revitalização do complexo histórico de Antonina, que deve ter outras obras revitalizadas nos próximos anos.

 "Primeiro demos a ordem do Armazém Macedo. O deputado Arruda [João Arruda] está transferindo recursos do Ministério do Turismo na ordem de R$ 1 milhão para que a gente possa fazer a licitação da Estação Ferroviária e estamos concluindo o projeto da Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar. Tem ainda a Igreja do Bom Jesus do Saivá, que fará parte do projeto com recursos de compensação ambiental do Iphan”, disse.


Um dos responsáveis pela conquista da obra, o deputado federal João Arruda (MDB-PR) ressaltou a importância do resgate das construções históricas do litoral como forma de incentivo à cultura e ao turismo da região. “Além do Armazém, das Igrejas e da Estação, vamos tentar fazer a Maria Fumaça voltar aos trilhos entre Morretes e Antonina, trazendo para cá turistas e fomentando o desenvolvimento econômico com os bares, os restaurantes e os hotéis da cidade”.


E além das edificações, Kátia Bogéa lembrou o trabalho que está sendo feito para a conscientização das comunidades paranaenses em relação ao cuidado e preservação da cultura local. "O Iphan do Paraná vem fazendo um trabalho muito importante de educação patrimonial, porque não é só trazer os recursos e fazer a restauração, mas envolver a comunidade na defesa desse patrimônio. Isso envolve as escolas e os mais velhos, que vão passar as suas histórias para os mais jovens. É necessário fazer todo esse trabalho porque aquilo que a gente não conhece a gente não protege e não ama”, explicou.

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