Delegado-chefe de Londrina diz que as investigações sobre morte de policial estão avançando e nega prejuízos
As investigações sobre a morte do policial militar Wagner da Silva
Prado em Londrina, no norte do Paraná, estão avançando. O delegado-chefe
da Polícia Civil, Osmir Ferreira Neves, disse, nesta terça-feira (20),
que há várias linhas de investigação e que há uma troca de informações
entre as polícias Civil e Militar.
"Os trabalhos são feitos dioturnamente, as investigações não pararam
desde o dia do crime. A atividade policial demanda risco e está sujeita a
represárias. A população precisa saber que a resposta sobre esse caso
virá rápido", declarou.
Prado, de 35 anos, foi morto no sábado (17) em frente a uma padaria no Conjunto São Lourenço.
O soldado estava de folga no momento em que foi executado com vários
tiros por dois homens encapuzados que estavam em uma moto.
Câmeras de segurança da empresa e de estabelecimentos vizinhos
registraram quando os suspeitos atiraram no policial. Essas imagens
foram entregues e fazem parte do inquérito aberto pela Polícia Civil.
Ainda não há informações sobre a motivação do crime, mas a Polícia
Militar (PM) e a Civil disseram que o crime não teve características de
roubo.
Além de ressaltar a investigação sobre o caso, Neves ainda rebateu a
declaração do titular da delegacia de homicídios Ricardo Jorge, único
delegado na unidade especializada na cidade, de que as diligências serão prejudicadas por falta de estrutura.
Na segunda-feira (19), Jorge informou que uma equipe foi designada para
cuidar do caso, mas ficará de folga até a próxima segunda-feira (26), o
que pode atrasar pedidos judiciais e assim prejudicar o trabalho.
Osmir Ferreira Neves afirmou que se a equipe de investigadores
precisar, delegados que estão de plantão ou de outras unidades serão
chamados.
"Todos os delegados de Londrina, seja de unidades especializadas ou de
distritos, participam da escala. Porém, nos períodos de folga legal
dessa jornada de plantão, a unidade especializada não fecha. Os
investigadores e escrivães que trabalham nessas delegacias permanecem na
condução dos trabalhos. Em eventual necessidade de um delegado, pra
presidir uma oitiva ou outro procedimento, é acionado o próprio plantão
ou outro delegado da cidade", detalhou Neves.
FONTE - G1 PR
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