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Juninho Riqueza’ diz que não arrombou porta do quarto e mentiu para proteger filho de político local*

Depoimento de responsável confesso pelo crime durou mais de seis horas





Responsável confesso pela morte do jogador Daniel Correa Freitas, Edison Brittes Junior (conhecido por amigos como ‘Juninho Riqueza’), de 38 anos, foi interrogado pela Delegacia de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, nesta quarta-feira (7). Por mais de seis horas ele falou sobre sua versão para o crime e reafirmou que ficou transtornado ao flagrar um suposto abuso sexual de Daniel contra sua esposa, Cristiana Brittes.

Promotor não acredita que Daniel tentou estuprar Cristiana e diz que crime não foi passional
Entre os pontos do depoimento, Juninho foi questionado sobre as contradições entre a versão apresentada por ele à imprensa com depoimentos dos demais acusados. De acordo com o advogado Claudio Dalledone, o interrogatório foi longo e serviu justamente para esclarecer todas as dúvidas. “Ficou muito claro que ele ouviu o pedido de socorro porque foi quem chegou mais perto do quarto. O Edison ainda deixou evidente que entrou pela janela e omitiu algumas informações para salvaguardar os demais envolvidos, incluindo um que é filho de um político local”, disse.



Daniel morreu aos 24 anos (Diculgação)
Em algumas perguntas, Juninho optou pelo silêncio, segundo informações da defesa. Entre elas, estão questões relacionadas diretamente à morte de Daniel e ao corte do pênis. O acusado deve prestar novo depoimento após a realização das perícias técnicas.

Segundo Dalledone, Juninho disse que o objetivo de proteger os demais envolvidos foi o fato de todos serem muito jovens, com idades em torno dos 20 anos. O filho deste político local, que teve o nome revelado apenas para a polícia, seria ainda o responsável por arrombar a porta do quarto e quebrar o celular de Daniel. “O Edison assume a autoria e sempre tentou proteger esses jovens, que nada tinham a ver com a morte. A intenção homicida é dele, quem matou foi ele e com esse propósito reuniu os jovens e omitiu alguns pontos. Ele tentou salvaguardar esse filho de político local, mas não teve como, o melhor caminho é o da sinceridade e esse jovem será agora trazido para as investigações”, afirmou o advogado.

Juninho foi o último integrante da família Brittes a ser ouvido pela Polícia Civil. Cristiana e Allana haviam sido ouvidas na segunda-feira (5). A prisão dos três é temporária.

Decreto de prisão
Nesta quarta-feira, a Justiça decretou a prisão de mais três envolvidos na morte. O primo de Cristiana Brittes, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, de 19 anos, foi preso em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Os outros dois jovens que tiveram prisão preventiva decretada são: David Willian Villero Silva, de 18 anos, e Igor King, de 20. Os três confessaram que estavam no carro que levou o corpo de Daniel até a Colônia Mergulhão.


Matéria Portal Banda B

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