“Vamos entrar em ação para garantir os direitos de quem mais necessita”, afirma Cobra Repórter durante primeira reunião da Criai
A primeira reunião ordinária deste ano da Comissão Permanente de
Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com
Deficiência (Criai), realizada, nesta quarta-feira (13), presidida pelo
deputado Cobra Repórter (PSD) reuniu dezenas
autoridades e convidados, foram apresentados o Plano de Ação e
propostas para o segmento infantil, adolescente, para os idosos e as
pessoas com deficiência. Todos os segmentos estavam representados na
audiência.
O deputado iniciou a reunião apresentando os integrantes da
Comissão que são os deputados Cantora Mara Lima, Alexandre Amaro,
Luciana Rafagnin, Marcio Pacheco, Subtenente Everton e Luiz Carlos
Martins. Também apresentou o Plano de Ação e o Regime de Metas,
que prevê, entre outras ações, a realização de um raio X das situações
que envolvam crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência
por todo o Estado, contando para isso com uma central móvel. O deputado
recebeu elogios de todos os integrantes, pois,
na primeira reunião da comissão, já apresentou um plano de metas e
ações para serem discutidas.
Durante a reunião, Cobra Repórter propôs a criação de condomínios
para idosos que seriam construídos pelo estado com área de lazer e
sugeriu ainda a construção de centros-dia para os idosos nos principais
municípios do Paraná.
Em relação às crianças e adolescentes, a ex-delegada do Nucria e,
atualmente, delegada do 12º DP de Curitiba, Aline Manzatto, fez uma
palestra sobre a “Pornografia no cérebro de crianças e adolescentes e
seus efeitos”, quando destacou que a pornografia
é um vício e atinge área do cérebro ligada à satisfação, de acordo com
estudos científicos. Também destacou que a cada dia os vídeos são mais
violentos, expõem as meninas às situações humilhantes e degradantes, o
que influencia diretamente na vida sexual desses
jovens que estão iniciando a atividade. De acordo com ela, os maiores
consumidores de pornografia são adolescentes entre 12 e 17 anos. “Desta
forma, a referência de sexo é distorcida e passa ser a violência e
humilhação”, afirma a delegada.
O diretor da Federação das Apaes do Paraná, Pedro Martendal,
destacou que a pessoa com deficiência precisa de um "olhar diferente",
não como uma pessoa merecedora de pena, mas como pessoas que têm
direitos e que precisam ser assegurados. Segundo ele, a
Federação pretende trabalhar em conjunto com a comissão para que as
leis existentes sejam cumpridas e para aprimorar as que não são
adequadas.
Participaram da audiência o procurador e coordenador de Direitos
Humanos do Ministério Público do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto;
o desembargador Ruy Muggiati; o deputo estadual e ex-secretário de
Saúde, Michele Caputo Neto, entre outros.
"Foi uma reunião muito importante, muito rica. Nós debatemos
diversos temas que, a partir de agora, vão fazer parte também de nosso
Plano de Ação. Importante lembrar que, através do nosso site (www.criaiparana.org),
o cidadão também poderá participar. E é muito importante que todos estejam envolvidos nesse trabalho".