Radialista é preso suspeito de tentar matar ex-namorada a facadas
Um radialista foi preso suspeito de tentar matar a ex-namorada a
facadas em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná. De acordo com a
Polícia Civil, o suspeito foi preso na manhã desta segunda-feira (3) por
tentativa de feminicídio.
Segundo a polícia, o crime aconteceu na madrugada de sexta-feira
(31). No dia, o homem invadiu uma casa em que estava a ex-namorada, de 24 anos,
a mãe dela, de 59 anos, e o filho, de cinco anos, conforme a investigação.
O G1 apurou que a polícia cumpriu um mandado
de prisão contra Julio Cesar Kayanuma, 54 anos. Até a última atualização desta
reportagem o radialista não tinha advogado constituído.
Em entrevista à RPC, a ex-namorada do suspeito, que preferiu não
ser identificada, disse que a energia da casa onde ela estava foi desligada
antes do homem entrar na residência.
"Eu estava no meu quarto e
percebi que tinha alguma coisa errada com a luz, porque o meu ventilador parou.
Fui no quarto da minha mãe, onde ela tava com meu filho, e vi que também não
tinha o ventilador ligado", contou.
A vítima relatou que, após isso, ela e a mãe ouviram um barulho
na casa e resolveram se trancar em um cômodo.
A ex-namorada do suspeito disse que o homem tentou abrir a porta
do cômodo. Ainda segundo vitima, ele conseguiu ferir ela e a mãe com uma faca.
Na sequência, fugiu.
"Ele deixou o gás ligado, as quatro bocas do fogão ligadas.
Pegou a chave, porque sabia onde a gente guardava a chave, e saiu pela porta
dos fundos. Eu falava: 'Senhor, me dê forças por causa do meu filho'. Ele não
merecia morrer daquela maneira", disse.
As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e já
receberam alta.
Prisão
A vítima e o suspeito ficaram juntos por seis meses e se
separaram em dezembro de 2019, segundo a jovem.
A Polícia Civil informou que pediu à Justiça um mandado de
prisão contra Julio Cesar Kayanuma ainda na sexta-feira.
De acordo com a delegada Cláudia Krüger, que acompanha o caso, o
radialista foi preso na Delegacia da Mulher, onde se apresentou na manhã desta
segunda-feira.
"Ele preferiu se reservar ao
direito de se manter em silêncio. A prisão é preventiva, sem prazo determinado.
Nós ouviremos mais testemunhas e solicitamos perícias", afirmou.
O G1 tenta localizar
a defesa dele.
FONTE – G1 PR
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