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A insanidade prevalece e lota as praias do Paraná


 A previsão de médicos, infectologistas, profissionais de saúde e até de dirigentes da Secretaria de Saúde do governo Ratinho Jr, depois destes feriados de fim de ano teremos um novo surto de coronavírus. A insanidade prevalece. A pandemia do novo coronavírus não acabou. A vacina ainda não chegou (aliás, nem cronograma para vacinação o Brasil tem ainda). Mas muita gente parece acreditar que já está tudo normal. E uma foto feita no começo da tarde desta terça-feira (29 de dezembro) pelo fotógrafo do Bem Paraná, Franklin de Freitas, registra e retrata o descaso de uma parcela significativa da população. Em Caiobá, no litoral paranaense, as praias estão lotadas. Não bastassem as aglomerações, o uso de máscara ainda parece ser a exceção, e não a regra, como se pode conferir nas imagens acima.

Após um movimento relativamente tranquilo na semana de Natal, o litoral paranaense viu aumentar nos últimos dias o fluxo de veranistas, a despeito das campanhas feitas pelo governo do Estado, pedindo um Verão Consciente, com respeito às medidas sanitárias para impedir o agravamento da situação pandêmica, e até mesmo apelando para que a população não viajasse neste final de ano.

É certo que o calor acaba sendo um belo atrativo para quem quer aproveitar o mar. Nesta terça-feira, conforme o Simepar, a previsão é de temperatura variando entre 22 e 29ºC nos municípios litorâneos. Ainda assim, nada que justifique cenas como as registradas acima em tempos de pandemia.

No último dia 18, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou uma série de medidas de comportamento a serem adotadas durante o período do verão em praias, praias de água doce e balneários do estado. A obrigatoriedade do uso de máscaras, obviamente, é uma das regras previstas, sendo dispensado o seu uso apenas quando as pessoas estiverem se alimentando, bebendo ou na água.

Outra medida que deve ser respeitada é o distanciamento de, no mínimo, 1,5 metros entre as pessoas. Além disso, recomenda-se que os veranistas tenham sempre consigo álcool gel 70% para higienização das mãos, sacolas ou sacos plástiocos para guardar as máscaras quando precisarem tirar e também máscaras adicionais para trocar sempre que ficarem úmidas.

FÁBIO CAMPANA

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