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Defesa Civil recebe alerta sobre febre chikungunya


Risco é de turistas que forem à Bahia, onde há epidemia, retornarem para a região de Londrina com o vírus

Londrina - A Defesa Civil de Londrina recebeu um alerta do Ministério da Integração Nacional sobre a epidemia da febre chikungunya na Bahia, com a possibilidade dessa doença se alastrar para outras regiões do Brasil. A informação foi divulgada ontem de manhã, durante reunião do Comitê Municipal de Mobilização Contra a Dengue. De acordo com o coordenador adjunto da Defesa Civil de Londrina, Demerval Anderson, o comunicado faz com que as equipes estejam preparadas quando a doença chegar em Londrina.

Segundo Anderson, há o risco de turistas que forem à Bahia retornarem à região de Londrina com o vírus. Isso pode fazer o problema se disseminar por aqui, já que o vetor da doença é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. "Nossa região está livre por enquanto. Em Maringá (Noroeste) foram registrados dois casos de febre chikungunya de pessoas que foram visitar a Bahia. Mas não há dúvida que a chikungunya chegará a Londrina", alertou.

Até o dia 25 de outubro, o Ministério da Saúde havia registrado 828 casos de febre chikungunya no Brasil, sendo 155 confirmados por critério laboratorial e 673 por critério clínico-epidemiológico. Do total, são 39 casos importados – de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Os outros 789 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Destes casos, chamados de autóctones, 330 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 371 em Feira de Santana (BA), 82 em Riachão do Jacuípe (BA), dois em Salvador (BA), um em Alagoinhas (BA), um em Cachoeira (BA), um em Amélia Rodrigues (BA) e um em Matozinhos (MG).

CONTINGÊNCIA
Desde que foram confirmados os casos da febre chikungunya no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde criou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.

As medidas de prevenção e identificação de casos também foram intensificadas. Foram constituídas equipes nas regiões com registro da febre, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. O Ministério da Saúde também está orientando cada município para que realize ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros para controle dos mosquitos transmissores da doença.
Vítor Ogawa
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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