Maiores cidades contrariam queda de homicídios
Enquanto no Paraná assassinatos diminuíram 2% entre janeiro e novembro, em Curitiba e Londrina houve aumento
Londrina – Na contramão paranaense, Londrina e Curitiba apresentam um cenário de alta em relação ao número de homicídios dolosos. Enquanto no Estado a redução entre janeiro a novembro deste ano e o mesmo período de 2013 foi de 2%, os assassinatos cresceram 40% em Londrina e 11% em Curitiba. Os dados são da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).
Entre as maiores cidades paranaenses, Londrina apresentou a maior alta. Até novembro, foram registrados 87 homicídios contra 62 no ano passado. No mês passado, aconteceram cinco crimes contra a vida, além de um latrocínio (roubo seguido de morte).
Na Capital, nos 11 primeiros meses de 2013, foram 474 homicídios, contra 528 este ano. Porém, em novembro houve diminuição. Foram 38 assassinatos, 10 a menos que no ano passado, queda de 21%.
Maringá foi, entre as grandes cidades do Estado, a que apresentou a maior diminuição no número de homicídios. No acumulado do ano, são 40 crimes contra 59 em 2013, uma queda de 32%. Em Cascavel, também houve redução: 12%. Os assassinatos caíram de 87 para 76. Ponta Grossa se manteve estável em relação aos homicídios. No mesmo período nos dois anos, foram registrados 44 casos.
O número de assassinatos no Paraná este ano foi de 2.285 crimes contra 2.335 nos 11 primeiros meses do ano passado. No último mês, foram 181 homicídios no Estado, 40 a menos do que em novembro de 2013, uma queda de 18%.
Durante todo o ano passado, Londrina contabilizou 71 homicídios, além de seis latrocínios e uma lesão corporal com resultado de morte. O superintendente da Delegacia de Homicídios de Londrina, Cláudio Santana, ressaltou que este ano os motivos que contribuíram para o aumento dos crimes foram mortes provocadas por discussões "banais" e problemas de relacionamentos.
"Tivemos mortes oriundas de discussão por vaga de estacionamento entre vizinhos, entre marido e mulher, pai e filha, por motivo passional. São crimes de difícil prevenção, que estão acontecendo cada vez mais na sociedade, mas que poderiam ser evitados com uma conversa, por exemplo", frisou Santana.
O superintendente afirmou, porém, que a taxa de solução dos homicídios na cidade é de 77%, com os autores identificados e pedidos de prisão solicitados. "Com o trabalho preventivo e de investigação que vem sendo feito, é possível manter uma média entre 70 e 80 homicídios anuais em Londrina, apesar do crescimento da cidade", relatou.
As outras três cidades que compõem com Londrina a 20ª Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) apresentaram queda nos índices. Cambé teve 15 homicídios contra 16 em 2013, em Tamarana houve recuo de sete para dois e em Ibiporã a diminuição foi de 100%. Enquanto no ano passado a cidade apresentou sete homicídios, nenhum assassinato foi registrado este ano no município.
O critério utilizado pela Sesp para quantificar os homicídios dolosos exclui os latrocínios e as lesões corporais com resultados de morte, que é quando a vítima é atendida no lugar do crime e morre no hospital ou durante o trajeto. As mortes em confrontos com a polícia também não entram na estatística.
Entre as maiores cidades paranaenses, Londrina apresentou a maior alta. Até novembro, foram registrados 87 homicídios contra 62 no ano passado. No mês passado, aconteceram cinco crimes contra a vida, além de um latrocínio (roubo seguido de morte).
Na Capital, nos 11 primeiros meses de 2013, foram 474 homicídios, contra 528 este ano. Porém, em novembro houve diminuição. Foram 38 assassinatos, 10 a menos que no ano passado, queda de 21%.
Maringá foi, entre as grandes cidades do Estado, a que apresentou a maior diminuição no número de homicídios. No acumulado do ano, são 40 crimes contra 59 em 2013, uma queda de 32%. Em Cascavel, também houve redução: 12%. Os assassinatos caíram de 87 para 76. Ponta Grossa se manteve estável em relação aos homicídios. No mesmo período nos dois anos, foram registrados 44 casos.
O número de assassinatos no Paraná este ano foi de 2.285 crimes contra 2.335 nos 11 primeiros meses do ano passado. No último mês, foram 181 homicídios no Estado, 40 a menos do que em novembro de 2013, uma queda de 18%.
Durante todo o ano passado, Londrina contabilizou 71 homicídios, além de seis latrocínios e uma lesão corporal com resultado de morte. O superintendente da Delegacia de Homicídios de Londrina, Cláudio Santana, ressaltou que este ano os motivos que contribuíram para o aumento dos crimes foram mortes provocadas por discussões "banais" e problemas de relacionamentos.
"Tivemos mortes oriundas de discussão por vaga de estacionamento entre vizinhos, entre marido e mulher, pai e filha, por motivo passional. São crimes de difícil prevenção, que estão acontecendo cada vez mais na sociedade, mas que poderiam ser evitados com uma conversa, por exemplo", frisou Santana.
O superintendente afirmou, porém, que a taxa de solução dos homicídios na cidade é de 77%, com os autores identificados e pedidos de prisão solicitados. "Com o trabalho preventivo e de investigação que vem sendo feito, é possível manter uma média entre 70 e 80 homicídios anuais em Londrina, apesar do crescimento da cidade", relatou.
As outras três cidades que compõem com Londrina a 20ª Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) apresentaram queda nos índices. Cambé teve 15 homicídios contra 16 em 2013, em Tamarana houve recuo de sete para dois e em Ibiporã a diminuição foi de 100%. Enquanto no ano passado a cidade apresentou sete homicídios, nenhum assassinato foi registrado este ano no município.
O critério utilizado pela Sesp para quantificar os homicídios dolosos exclui os latrocínios e as lesões corporais com resultados de morte, que é quando a vítima é atendida no lugar do crime e morre no hospital ou durante o trajeto. As mortes em confrontos com a polícia também não entram na estatística.
Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA