Mulher é assassinada a facadas por ex-marido
Londrina - Uma funcionária de um hotel de Apucarana foi assassinada a facadas pelo ex-marido, na manhã de ontem, na Rua João Carlos Pereira, no Núcleo João Goulart (zona leste de Apucarana). Dalete de Fátima Gonçalves, de 50 anos, foi morta por Lincoln Pereira Fialho, de 35, quando ela saía para trabalhar. "O ex-marido foi à casa dela às 5h45 e desferiu 15 facadas quando ela retirava o veículo da garagem", explicou a delegada da Delegacia da Mulher, Iane Cardoso do Nascimento.
Ela destacou que Fialho é ex-presidiário e conheceu Dalete logo após sair da prisão. "Ele foi condenado por estupro, mas ganhou liberdade condicional e acabou se casando com a vítima. O problema é que ele não conseguia se fixar em emprego algum e há cinco meses começou a tomar bebidas alcoólicas, o que para Dalete, que é evangélica, foi motivo para que ela pedisse a separação. Ela chegou a assinar os papéis do divórcio", explicou a delegada.
Segundo Iane, depois do divórcio, a preocupação de Fialho não era reatar o relacionamento, mas reivindicar bens que foram adquiridos por Dalete antes do matrimônio. "Ele queria bens sobre os quais não tinha direito, como o carro e a casa", destacou.
Este foi o terceiro homicídio decorrente de violência doméstica registrado este ano em Apucarana. "Dos três homicídios, dois não possuem registros anteriores de boletins de ocorrência e um caso teve o registro de B.O., mas a vítima não deu continuidade e não pediu medida protetiva", destacou a delegada. Segundo ela, Dalete, por exemplo, nunca registrou nenhuma ocorrência. "Segundo seus parentes, ela sofria agressões verbais continuamente". Há 20 dias, Fialho chegou a atear fogo no carro de Dalete. Até o fechamento da edição, Fialho ainda não havia sido capturado.
Ela destacou que Fialho é ex-presidiário e conheceu Dalete logo após sair da prisão. "Ele foi condenado por estupro, mas ganhou liberdade condicional e acabou se casando com a vítima. O problema é que ele não conseguia se fixar em emprego algum e há cinco meses começou a tomar bebidas alcoólicas, o que para Dalete, que é evangélica, foi motivo para que ela pedisse a separação. Ela chegou a assinar os papéis do divórcio", explicou a delegada.
Segundo Iane, depois do divórcio, a preocupação de Fialho não era reatar o relacionamento, mas reivindicar bens que foram adquiridos por Dalete antes do matrimônio. "Ele queria bens sobre os quais não tinha direito, como o carro e a casa", destacou.
Este foi o terceiro homicídio decorrente de violência doméstica registrado este ano em Apucarana. "Dos três homicídios, dois não possuem registros anteriores de boletins de ocorrência e um caso teve o registro de B.O., mas a vítima não deu continuidade e não pediu medida protetiva", destacou a delegada. Segundo ela, Dalete, por exemplo, nunca registrou nenhuma ocorrência. "Segundo seus parentes, ela sofria agressões verbais continuamente". Há 20 dias, Fialho chegou a atear fogo no carro de Dalete. Até o fechamento da edição, Fialho ainda não havia sido capturado.
Vítor Ogawa
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA