Gaeco conclui nono inquérito sobre exploração sexual em Londrina
Guilherme Batista - Redação Bonde
QR: | Flip |
O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) concluiu nesta quinta-feira (12) o nono inquérito relacionado ao esquema de exploração sexual de adolescentes descoberto em Londrina no dia 13 de janeiro, quando o auditor da Receita Estadual, Luiz Antônio de Souza, foi preso em um conhecido motel da cidade na companhia de uma menor de 15 anos. São acusados no inquérito, além de Souza, o também auditor Orlando Aranda e três aliciadoras: Eliane Ribeiro, Sandra Soares Marques e Mayara Aparecida Alves.
Celso Pacheco/Equipe Folha
Orlando Aranda foi preso no último dia 3 em Londrina
De acordo com as investigações, Souza e Aranda são suspeitos, no referido inquérito, de manter relações sexuais com sete adolescentes. Uma das vítimas tinha apenas 13 anos na época do programa e, por isso, os dois auditores e duas das aliciadoras (Eliane e Sandra) vão responder por favorecimento à prostituição e, também, por estupro de vulnerável. Mayara, por sua vez, não teria participado do aliciamento da menor de 13 anos e responde apenas pelo crime de favorecimento à prostituição.
Souza, Aranda, Sandra e Eliane seguem presos de forma preventiva em Londrina.
O Gaeco pretende concluir nesta sexta-feira (13) os 10º e 11º inquéritos do caso. Os processos têm, como suspeitos, o ex-vereador Alvair Avelino de Souza (gestão 1997/2000) e Íris Matos Moreira, que, segundo o Ministério Público (MP), seria o proprietário do motel Cinco Coelhinhos. Os dois foram detidos na última sexta-feira (6) por participação no esquema.
Até agora, o Gaeco abriu 16 inquéritos relacionados ao esquema de exploração sexual de adolescentes. Mais de 35 meninas foram vítimas da rede, de acordo com as investigações.