Projeto de Romanelli investe na diminuição de explosões e assaltos a caixas eletrônicos
O
deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) acaba de apresentar projeto de lei na
Assembleia Legislativa que obriga os estabelecimentos bancários e financeiros
localizados no estado a proverem a segurança de seus caixas eletrônicos, bancos
24 horas e equipamentos assemelhados com dispositivo de entintamento de cédulas
que seja acionado automaticamente em caso de explosão, inviabilizando o uso do
dinheiro manchado pela tinta. De acordo com a proposta, que segue agora para
apreciação das comissões técnicas do Legislativo, o dispositivo instalado deve
garantir o entintamento de no mínimo 98% das cédulas existentes no caixa.
O
projeto dispõe também que, se convertido e publicado na forma de lei, as
instituições financeiras deverão se adequar à nova exigência no prazo de 120
dias, a contar da publicação. A fiscalização da instalação dos equipamentos
será realizada pelo órgão competente do consumidor no Paraná. O estabelecimento
que infringir algum dos comandos normativos, segundo a proposta, ficará sujeito
a penalidades que vão de advertência e multa até a interdição se, após trinta
dias úteis da aplicação da segunda multa, persistir a infração.
Segurança — De acordo com Romanelli, que é líder do Governo no
Legislativo, a proteção por tinta inapagável ou irremovível é considerada hoje,
no mundo todo, como o meio mais seguro e eficiente de proteger o dinheiro, os
negócios e a vida humana. “Os criminosos
rapidamente aprendem que onde existe proteção por entintamento é impossível ter
acesso ao dinheiro, o que, certamente, diminui a violência, protege o cidadão e
garante maior segurança a todos”, destaca.
Citando
dados do Sindicato dos Vigilantes do Paraná, o deputado lembra que houve quase
duzentas explosões de caixas eletrônicos em todo o Paraná em 2014 – o que é
praticamente o dobro das explosões (110) contabilizadas em 2013. “O sindicato
registrou 183 explosões, 97 arrombamentos e 66 assaltos a agências. Apenas um
assalto a carro-forte foi registrado em 2014”, acrescentou.
Jornalista: Luiz
Alberto Pena