Estiagem afeta nível da Represa Capivara, e ponte que estava submersa há décadas volta a aparecer
A estiagem afeta o nível da Represa Capivara, em Primeiro de Maio, no
norte do Paraná, que opera com 22% da capacidade, segundo dados do
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em dezembro de 2018, eram
78%.
Em Sertanópolis, na mesma região do estado, que também tem uma área às
margens da represa, a chamada “ponte caída”, que estava submersa há
décadas, está com boa parte da estrutura fora da água.
Outro ponto da represa que está com o nível bem abaixo do normal fica
perto de Rancho Alegre, no Rio Congonhas, que tem atualmente boa parte
do leito com terra à mostra.
CTG Brasil, empresa que administra a Hidrelétrica Capivara, a maior
usina do Rio Paranapanema, informou que o reservatório está 3,5 metros
acima do considerado mínimo para as operações.
A quantidade de chuva de 2019 explica a situação da represa. Em
janeiro, choveu abaixo da média histórica para o mês na região. Foram
157 milímetros, quando o normal é de cerca de 220 milímetros. Em janeiro
de 2018, a cidade registrou 409 milímetros de chuvas.
Com a mudança do tempo nos últimos dias, as chuvas voltaram à região.
Na terça-feira (12) foram 38 milímetros e nesta quarta-feira (13), mais
12 milímetros. A expectativa é que essa chuva ajude a normalizar o nível
da água nos rios da região.
Abastecimento de água
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) orienta para o uso
consciente de água, mas informa que o nível do Rio Tibagi, que abastece
Londrina e Cambé, está com o nível normal.
FONTE - G1 PR
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