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O uso da ciência de dados em eleições

internet se tornou o principal veículo de troca de ideias entre indivíduos atualmente. As redes sociais tem ocupado cada vez mais o posto de “mesa de bar” dos internautas, sejam conhecidos ou não, de maneira educada (ou não). Dessa forma, temos a rede como um mar de informações e opiniões que circulam ininterruptamente e vem sendo totalmente visadas por uma nova categoria de pesquisadores no cenário político.

Como funciona o monitoramento das mídias

Os chamados cientistas de dados estão sendo cada vez mais requisitados para auxiliar nas eleições, não apenas presidenciais, mas agora também para vereadores e prefeitos. Através da mineração de dados - uso de tecnologia para catalogar e filtrar dados das redes - os analistas podem conhecer mais precisamente o público alvo, entendendo suas opiniões e expectativas, além do que pensam sobre os candidatos.
Ainda, o uso de Big Data implementa um vasto conhecimento que permite a criação ou até mesmo mudanças de estratégias pautadas nessas informações sobre o expectador, prevendo mudanças de opinião, possíveis confirmações de pesquisas internas, entre outros.

Aplicação do Big Data

O presidente Barack Obama deu um exemplo concreto de como o Big Data é fundamental para obter vantagens competitivas no campo eleitoral, em um mundo tão informatizado. Fazendo uso da tecnologia em 2008 e novamente em 2012, o presidente dos EUA contou com analistas de dados para investigar as redes sociais e compreender quais as principais exigências e percepções dos eleitores.
A equipe americana levantou dados sobre pesquisas anteriores, na tentativa de entender quais discursos e estratégias eram mais influentes na população. A análise foi usada ainda na busca por parceiros no financiamento privado da campanha, levantando uma arrecadação vantajosa. Toda essa extensa pesquisa se mostrou fundamental para alavancar a campanha de Obama e os créditos da vitória não poderiam deixar de ser do Big Data.

Predominância do Big Data

Não é só nos EUA que os cientistas de dados estão tendo muito trabalho. No Brasil, segundo a BBC, a disputada eleição presidencial de 2014 foi a mais conectada do mundo! E já nesse ano a presidente Dilma aplicou o uso de Big Data para auxiliar a sua campanha, obtendo excelentes resultados.
A mineração de dados promete ter um lugar garantido nas pesquisas eleitorais brasileiras, sendo fundamental ao considerarmos o mundo completamente conectado no qual estamos inseridos. Os eleitores estão em peso nas redes sociais, debatendo, opinando e levantando bandeiras, e durante as eleições, graças a Ciência de Dados, os candidatos estarão também.

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