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Em três anos, multinacional gera 1,1 mil postos de trabalho e abre 700 novas vagas


 A multinacional indiana TCS (Tata Consultancy Services), líder global em serviços de TI (Tecnologia da Informação) foi homenageada, nesta terça-feira (7), pelo prefeito Marcelo Belinati e pelo diretor da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Bruno Ubiratan, pela criação de mais de 1,1 mil vagas de trabalho desde que a empresa inaugurou o centro operacional no município, em 2018. Ao mesmo tempo, a empresa anuncia a abertura de mais 700 postos de trabalho com a expectativa de totalizar mil novas vagas até 2022. De olho na expansão dos negócios, a multinacional planeja parcerias com municípios da região para formação e capacitação de mão de obra. 


 

Em três anos, a multinacional gera 1,1 mil postos de trabalho e abre 700 novas vagas
Gustavo Tacaki/PML
  


Na última década Londrina tem se empenhado para firmar-se como um polo nacional na área de TI. A atração de empresas do setor para o município representa um ganho econômico expressivo. Além de serem empresas limpas, que não produzirem resíduos, elas oferecem uma boa média salarial, o que leva ao aumento da atividade econômica, gerando mais trabalho e renda para a população, elevando a arrecadação e o PIB (Produto Interno Bruto). Em Londrina, os funcionários da Tata têm salário médio de R$ 7 mil, já incluídos benefícios, como plano de saúde e vale-alimentação.  


 “Londrina já está com um saldo bem positivo de 1,5 mil vagas de TI hoje. Com o home office, muitas empresas estão contratando em Londrina, para o funcionário ficar em Londrina, para trabalhar em uma empresa talvez na França”, disse Ubiratan. Segundo ele, o município contabiliza atualmente mais de 1,8 mil empresas do setor de TI. “Somos a décima cidade do Brasil em nível de start ups e a vocação de Londrina para TI é gigantesca.” 


Além das 700 vagas abertas para a unidade de Londrina, a Tata oferece outros 600 postos de trabalho nas unidades instaladas em São Paulo e no Rio de Janeiro. “Londrina é o pilar de crescimento para nós e para a expansão da TCS Brasil”, ressaltou o presidente da multinacional no Brasil, Tushar Parikh.  


A empresa oferece um portfólio integrado liderado por consultoria, impulsionado pela cognição, de serviços e soluções de negócios, tecnologia e engenharia. Ciente da carência de mão de obra local, a empresa tem projetos voltados à formação e qualificação de profissionais em Londrina e região. “Estamos buscando e querendo investir no mercado para criar mão de obra local, essa ajuda para crescer, criar talento disponível para nossos clientes do país e o nível global”, disse o presidente da multinacional. 


PARCERIA

Na tarde desta terça-feira, a comitiva de executivos da TCS esteve também em Assaí (Região Metropolitana de Londrina) onde foi firmada uma parceria com o colégio municipal CEEP Assaí (Centro Estadual de Educação Profissional Professora Maria Lydia Cescato Bomtempo), com o objetivo de desenvolver mão de obra especial, alinhando o conhecimento e a expertise nacional e internacional da Tata. “Nossa base é Londrina, mas a gente vai começar a expandir a nossa base para Assaí, Maringá e outras cidades da região”, adiantou Parikh. 


“São duas notícias importantíssimas. Hoje a Tata anuncia que chegou a 1,1 mil empregos diretos para a cidade e são 700 novas vagas de trabalho abertas. É necessário que a cidade se não tiver sentido de qualificar esses profissionais para que as vagas sejam preenchidas ”, destacou o prefeito. Ele lembrou do trabalho conjunto realizado entre o APL (Arranjo Produtivo Local), Senai, Sebrae e universidades para qualificar mão de obra local. 

 

ICMS TECNOLÓGICO

O município de Londrina espera uma definição do governo estadual sobre o benefício de benefícios de ICMS a empresas de tecnologia em cidades que possuem unidades da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). Criada pelo deputado Augustinho Zuchhi em 2005, uma lei original (14.895 / 2005) deve ser alterada para incluir como cidades de Londrina, Cornélio Procópio, Campo Mourão e Guarapuava.  


Entidades da sociedade civil organizada e o poder público se uniram para cobrar do governo um posicionamento. “A gente entende que tem que ter do governo do Estado o mesmo benefício que existe em Pato Branco. Estamos conversando com o governador. O governador já tem uma sensibilidade. Por ele, já teria aprovado só que os deputados de outras regiões tentaram puxar para eles o mesmo incentivo. Estamos tentando reverter politicamente essa situação na Assembleia Legislativa para que o mais rápido possível volte a tramitar essa lei e Londrina seja contemplada ”, afirmou Ubiratan. 


FONTE - FOLHA DE LONDRINA - Simoni Saris - Grupo Folha

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