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Após polêmica, major reassume batalhão da PM em Cornélio Procópio


 O comandante-geral da Polícia Militar voltou atrás e reintegrou os comandantes do 18º Batalhão de Cornélio Procópio (Norte Pioneiro) aos cargos nesta terça-feira (22) após a repercussão negativa da transferência deles para Londrina. Os majores Jeferson Busnello, comandante do batalhão de Cornélio, e o subcomandante Helder Dantas haviam sido retirados do comando um dia após protesto feito por policiais e servidores durante evento na cidade que contou com a presença do governador Ratinho Junior (PSD), na última quinta-feira (17). 

A troca de comando da Polícia Militar de Cornélio Procópio também foi alvo debate e críticas de deputados estaduais, inclusive da base de Ratinho Jr., na sessão de segunda-feira (21) na AL (Assembleia Legislativa ) do Paraná. "A verdade veio à tona no final de semana. Desde sexta-feira a comunidade e as autoridades constituídas fizeram com que o fato ocorrido viesse a público em nível estadual. Com isso, nós acabamos sendo chamados pelo comando geral da PM e demos pessoalmente as devidas explicações. Fomos ouvidos e tornaram impublicáveis as transferências. Pedimos uma investigação administrativa contra o responsável pelo episódio e contra quem quis prejudicar o 18º batalhão, o major Dantas e me prejudicaram", disse o Major Jefferson Busnello em entrevista à rádio Cabiúna, de Cornélio .


Busnello ainda argumentou que estava de férias e não poderia ser responsabilizado por possíveis erros na segurança do governador durante o protesto. No episódio, Ratinho Jr. e sua comitiva chegaram a ser encurralados e vaiados pelos manifestantes. Aliados do governador entenderam que a manifestação havia sido "facilitada" pelos agentes da PM que faziam a segurança do chefe do Executivo estadual.  Busnello e o subcomandante voltaram à frente do Batalhão responsável pela segurança de 20 municípios da região do Norte Pioneiro. 


Em nota, a Casa Militar da Governadoria informou que "solicitou ao Comandante-Geral da Polícia Militar, Hudson Leôncio Teixeira, a instauração de procedimento, a fim de apurar as condutas de todos os militares estaduais envolvidos na ação ocorrida em Cornélio Procópio, à luz da legislação que rege a PMPR." O Palácio Iguaçu não se manifestou sobre o episódio.


FONTE - FOLHA DE LONDRINA

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