Homem vai até a casa da filha e atira no genro após ele ameaçá-la com facão, diz polícia

 

Um homem foi até a casa da filha e atirou no genro após ele ameaçar a mulher com um facão, segundo a Polícia Civil (PCPR). O caso aconteceu na madrugada desta terça-feira (16) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, na região Santa Mônica.

O genro foi atingido com dois tiros nas pernas e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santana. De lá, foi transferido para o Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HU-UEPG), onde passou por cirurgia.

 

O g1 entrou em contato com a assessoria do hospital, que informou que ele está estável.

 

De acordo com o delegado da PCPR Jairo Duarte de Camargo, o sogro foi até a casa do genro junto a um dos seus filhos, que é adolescente.

 

A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta da 1h por um dos vizinhos, que viu a briga no meio da rua. Durante a ligação da denúncia, os policiais ouviram tiros ao fundo.

 

Segundo a PM, após atirar no marido da filha, o homem fugiu em uma Saveiro com o filho adolescente. Eles levaram a mulher e o filho do casal, um menino de 12 anos, na caçamba.

 

A família foi localizada pela PM a cerca de 1,3 km da casa.

 

Durante a perseguição, os policiais viram o homem jogando um revólver pela janela do carro logo antes de obedecer a ordem de parada.

 

A arma foi localizada e a família foi levada à delegacia.

 

A Polícia Civil afirmou que a filha e o filho do homem tentaram assumir a autoria dos disparos.

 

Crimes

 

O sogro da vítima foi preso e autuado por porte ilegal e disparo de de arma de fogo. Os crimes estão previstos na Lei 10.826/03. Para cada um deles, a pena pode ser de dois a quatro anos de prisão e multa.

 

Outro filho dele, que não estava na cena do crime, foi preso por ser o dono da arma. A pena também pode ser de 2 a 4 anos de prisão e multa.

 

A mulher foi autuada com um termo circunstanciado por se auto acusar por um crime cometido por outra pessoa. O crime está previsto no Código Penal. A pena pode ser de três meses a dois anos de prisão e multa.

 

FONTE – G1 PR